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(Reuters) - A diretora do Federal Reserve Lael Brainard afirmou nesta quinta-feira que o banco central dos Estados Unidos está em posição de iniciar o que poderiam vir a ser várias altas nos juros este ano "assim que" concluir seu programa de compra de títulos, previsto para março.
"O comitê (de definição de política monetária do Fed) projetou vários aumentos (dos juros) ao longo do ano", disse Brainard em depoimento perante o Comitê Bancário do Senado.
"É claro que estaremos em condições de fazer isso acho que assim que nossas compras forem encerradas, e simplesmente teremos que ver o que os dados exigem ao longo do ano, e vocês sabem que começamos a discutir a redução de nossos balanço", afirmou ela.
Brainard também disse esperar que a atual onda de inflação alta persista nos próximos dois trimestres. Seus comentários vieram em resposta à pergunta de um senador durante sua audiência de confirmação de nomeação para vice-chair do Fed.
O banco central, no final do ano passado, começou a reduzir suas compras de Treasuries e títulos lastreados em hipotecas e está a caminho de concluir esse processo em março.
A ata da última reunião de política monetária do Fed de 2021 indicou que as autoridades estavam cada vez mais ansiosas para lidar com a taxa de inflação, que está mais de duas vezes acima da meta anual flexível de 2%.
Várias autoridades do Fed, desde então, defenderam publicamente que os aumentos da taxa de juros começassem na reunião de política monetária de 15 a 16 de março. Brainard pareceu sinalizar que está pronta para agir sobre os juros imediatamente após a conclusão da redução da compra de títulos.
O banco central reduziu sua taxa de juros de referência para quase zero em março de 2020 e lançou um programa de compra de ativos em larga escala para proteger a economia do golpe causado pelo início da pandemia de coronavírus.
Na terça-feira, em sua audiência de confirmação perante o mesmo grupo de senadores para um segundo mandato como chefe do Fed, Jerome Powell disse que a economia não precisa mais de um apoio tão amplo.
(Por Dan Burns)