BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil abriu 232.513 vagas formais de trabalho em agosto, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com saldo positivo em todos os Estados.
O resultado do mês passado, fruto de 2.231.410 admissões e 1.998.897 desligamentos, veio acima da expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters de criação líquida de 227.662 vagas.
O saldo de agosto foi maior que o do mesmo mês de 2023, quando houve abertura de 220.884 vagas, mas não superou o dado de agosto de 2022, que registrou criação de 278.639 postos formais, segundo dados sem os ajustes com informações prestadas pelas empresas fora do prazo.
Os cinco grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos de vagas em agosto. O setor de serviços liderou a abertura de vagas, com 118.364 postos, seguido pela indústria, com 51.634. O saldo foi positivo em 47.761 vagas no comércio, 13.372 na construção e 1.401 na agropecuária.
Todas as unidades da Federação registraram saldo positivo no mês passado. São Paulo foi o Estado com o maior número de vagas criadas, com 60.770 novos postos, seguido de Rio de Janeiro (+18.600) e Pernambuco (+18.112).
O Rio Grande do Sul, que foi fortemente atingido por enchentes neste ano, registrou abertura de 10.413 empregos formais no mês passado.
No acumulado dos oito primeiros meses de 2024, o país registrou abertura de 1.726.489 vagas em dados com ajuste, o maior nível desde o mesmo período em 2022, que registrou abertura de 1.902.552 vagas. O governo prevê criar 2 milhões de postos formais neste ano.
(Por Bernardo Caram)