O Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 0,9 ponto em julho, chegando a 97,3 pontos, o maior nível desde fevereiro deste ano, quando o indicador chegou a 97,6 pontos. Com o resultado, o ICST avança 0,7 ponto na média móvel trimestral, conforme divulgou há pouco a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O avanço nesta leitura refletiu crescimento do Índice de Expectativas (IE-CST), que subiu 1,8 ponto, a 99,3 pontos, com alta de 3,1 pontos na tendência de negócios para os próximos seis meses e de 0,5 ponto no indicador de demanda para os próximos três meses. Já o Índice de Situação Atual (ISA-CST) ficou estável, em 95,5 pontos.
"A interrupção da queda da taxa Selic não afetou a confiança setorial e o segundo semestre inicia com a recuperação das expectativas empresariais em relação aos negócios e à demanda nos três segmentos setoriais - Edificações, Infraestrutura e Serviços Especializados", destacou, em nota, a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo.
Ela aponta que, apesar da avaliação sobre a situação corrente ter permanecido estável, em um nível de "pessimismo moderado", o indicador de evolução recente segue registrando os melhores resultados desde novembro de 2022. "Assim, a sondagem sinaliza que o setor se mantém aquecido e as empresas estão confiantes na continuidade do ciclo de crescimento pelos próximos meses."
O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção, por sua vez, recuou 0,6 ponto nesta leitura, atingindo 79,5%. O Nuci de mão de obra contraiu 0,7 ponto, a 80,8%, enquanto o Nuci de Máquinas e equipamentos caiu 0,3 ponto, a 74,1%.