(Reuters) - A confiança do consumidor norte-americano subiu inesperadamente no início de maio após um tombo recorde no mês anterior, com os pagamentos emergenciais melhorando as finanças domésticas afetadas por demissões em massa decorrentes da crise de coronavírus, mostrou uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira.
A leitura preliminar da pesquisa semestral de confiança do consumidor da Universidade de Michigan também constatou que as preocupações sobre o isolamento social para controlar a disseminação do Covid-19 estão se tornando um dos maiores temores em relação à pandemia.
O índice de confiança do consumidor subiu para 73,7 ante uma mínima de oito anos de 71,8 em abril, quando o fechamento de negócios não essenciais levou a perdas de empregos sem precedentes. A queda de abril foi a maior da história da pesquisa.
A leitura de maio ficou acima expectativa de 68 em pesquisa da Reuters com economistas.
"Apesar desses ganhos, as perspectivas das finanças pessoais para o ano à frente continuam enfraquecendo, caindo para o nível mais baixo em quase seis anos, com quedas especialmente acentuadas entre as famílias de alta renda", disse o diretor da pesquisa, Richard Curtin, em comunicado.
(Reportagem de Dan Burns)