Por Luana Maria Benedito
SÃO PAULO (Reuters) - A confiança do consumidor brasileiro subiu para seu maior patamar em sete meses em junho, mantendo uma trajetória de recuperação em meio a melhores percepções tanto sobre o momento atual quanto em relação ao futuro próximo.
A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou nesta quinta-feira que seu Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 4,7 pontos em junho, para leitura de 80,9, máxima desde novembro de 2020, quanto tocara 81,7 pontos. Esse foi o terceiro mês consecutivo de alta do ICC.
"Sob a ótica das famílias, a percepção é de melhora da situação atual e também das perspectivas futuras", explicou em nota Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das sondagens.
"Pela primeira vez desde julho do ano passado, a intenção de compras de bens duráveis avança de forma mais expressiva, o que parece relacionado a um maior otimismo em relação ao mercado de trabalho nos próximos meses, ainda que existam diferenças entre as faixas de renda."
Em junho, o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 2,9 pontos, para 71,6 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) ganhou 5,9 pontos, a 88,3, ambos em seu maior patamar desde novembro de 2020, mas ainda baixos em termos históricos.