LONDRES (Reuters) - A atividade empresarial da zona do euro foi sustentada no mês passado pelo setor de serviços, compensando um declínio cada vez maior no setor industrial, de acordo com uma pesquisa que também mostrou que as pressões gerais sobre os preços diminuíram.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto final do HCOB, compilado pela S&P Global e visto como um bom indicador da saúde econômica geral, caiu para a mínima de três meses de 52,8 em maio, ante 54,1 em abril.
Embora ainda esteja confortavelmente acima da marca de 50 que separa o crescimento da contração, ficou abaixo da estimativa preliminar de 53,3.
"O crescimento relativamente resiliente da atividade de serviços deve garantir que a zona do euro recupere algum equilíbrio e mostre uma taxa positiva de expansão no segundo trimestre, após a estagnação do PIB no período de outubro a março", disse Cyrus de la Rubia, economista-chefe do Hamburg Commercial Bank.
O PMI do setor de serviços caiu para 55,1 em relação ao pico de um ano de 56,2 em abril, abaixo da preliminar de 55,9. O PMI de indústria divulgado na semana passada mostrou que a desaceleração na atividade fabril se aprofundou com a queda da demanda, apesar da queda dos preços.
As pressões gerais sobre os custos foram menores em maio e os índices compostos de preços de insumos e de produção caíram. O índice de produção caiu para 56,4 de 56,8, o menor nível desde abril de 2021.
A demanda por serviços continuou a crescer e as empresas aumentaram o número de funcionários, embora a um ritmo mais lento. O subíndice de emprego caiu para 54,6 em relação à máxima de 11 meses em abril, de 55,6.
(Reportagem de Jonathan Cable)