BRUXELAS (Reuters) - O crescimento econômico da zona do euro desacelerou com força no segundo trimestre e a inflação enfraqueceu em julho mesmo com a taxa de desemprego no menor nível em 11 anos, mostraram nesta quarta-feira dados da agência de estatísticas da União Europeia.
A estimativa preliminar da Eurostat apontou que o Produto Interno Bruto nos 19 países que usam o euro expandiu 0,2% sobre o trimestre anterior, de 0,4% no primeiro trimestre, como esperado por economistas.
Assim, o crescimento na zona do euro voltou para as taxas anêmicas vistas no terceiro e quatro trimestres do ano passado.
Na comparação anual, o PIB da zona do euro cresceu 1,1%, de 1,2% entre janeiro e março.
O crescimento mais lento se refletiu no aumento dos preços ao consumidor --a estimativa preliminar da Eurostat mostrou que a inflação em julho foi de 1,1%, sobre 1,3% em junho, como esperado por economistas,
A taxa de inflação foi a mais baixa em 17 meses.
O núcleo da inflação, que elimina os componentes voláteis de alimentos não processados e energia e que o BCE observa de perto para a política monetária, também caiu a 1,1% em julho de 1,3% em junho.
O aumento fraco dos preços acontece apesar de o desemprego na zona do euro ter atingido a mínima de 11 anos de 7,5% em junho, segundo a Eurostat.
(Reportagem de Jan Strupczewski)