Por Jonathan Cable
LONDRES (Reuters) - A economia da zona do euro perdeu energia no mês passado mas o crescimento permaneceu forte e as empresas foram capazes de repassar seus custos aos consumidores, mostrou nesta segunda-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).
O PMI Composto final do IHS Markit para a zona do euro caiu a 56,0 no mês passado de 56,7 em setembro e preliminar de 55,9, permanecendo confortavelmente acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.
"O crescimento da zona do euro manteve o forte ímpeto no começo do quarto trimestre. Com a expansão dos novos negócios aumentando, novembro deve ser também um bom mês para a atividade empresarial", disse Chris Williamson, economista-chefe do IHS Markit.
O crescimento das novas encomendas acelerou apesar de as empresas terem aumentado seus preços à taxa mais forte desde meados de 2011. O índice de preços de produção subiu para a máxima de sete meses de 53,1, ante 52,7.
"Alguns aumentos de preços apenas refletem o repasse de custos mais altos, mas as empresas também estão informando poder de precificação mais forte uma vez que as condições da demanda continuam a melhorar, o que sugere que as pressões inflacionárias estão se tornando mais enraizadas", disse Williamson.
O PMI do setor de serviços caiu para 55,0 de 55,8 em setembro e preliminar de 54,9, compensando o mês mais forte em quase sete anos para a indústria.