LONDRES (Reuters) - As empresas da zona do euro expandiram no segundo ritmo mais rápido em três anos no mês passado, uma vez que o setor de serviços compensou o desempenho sem brilho da indústria, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) nesta terça-feira.
Mas a resiliência do crescimento nas principais economias, com exceção da França, não conseguiu mascarar a pressão deflacionária que pesa sobre a região apenas dois dias antes da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).
O PMI do Markit para o setor de serviços da zona do euro subiu para 54,2 em julho contra 52,8 em junho, embora abaixo da preliminar de 54,4.
Isso ajudou a elevar o PMI Composto, com base em pesquisas junto a milhares de empresas na região e considerado um bom indicador de crescimento, para 53,8 contra 52,8 em junho.
A leitura final do PMI Composto de julho ficou abaixo da preliminar de 54,0, mas acima da marca de 50 que separa crescimento de contração pelo 13º mês.
O Markit informou que os dados sugerem que a economia do bloco estava crescendo a uma taxa trimestral de 0,4 por cento.
"As pesquisas indicam uma retomada de ritmo de crescimento nas principais economias domésticas da região, como sinalizado pelas viradas lideradas pelos serviços em países como Alemanha e Espanha", disse Chris Williamson, economista-chefe do Markit.
"A preocupação é que isso ainda esteja apenas gerando criação muito modesta de emprego. Há também uma grande incerteza sobre qual direção o ritmo de crescimento tomará nos próximos meses."
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(Por Jonathan Cable)