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Crescimento de exportações e importações da China desacelera em outubro e economia perde força

Publicado 08.11.2017, 07:15
Atualizado 08.11.2017, 07:20
© Reuters.  Crescimento de exportações e importações da China desacelera em outubro e economia perde força

PEQUIM (Reuters) - O crescimento das exportações e importações da China desacelerou em outubro, em um sinal de que a segunda maior economia do mundo está começando a perder força após um primeiro semestre forte uma vez que o combate de Pequim à poluição afeta a produção industrial.

Os dados comerciais também mostraram que o superávit da China com os Estados Unidos, historicamente um ponto sensível nas relações entre os dois países, diminuiu no mês passado enquanto os investidores aguardavam a chegada do presidente norte-americano Donald Trump em Pequim.

As exportações em outubro aumentaram 6,9 por cento sobre o ano anterior em termos de dólares, contra expectativa de analistas de 7,2 por cento e ante crescimento de 8,1 por cento em setembro, mostraram dados oficiais nesta quarta-feira.

As importações subiram 17,2 por cento em outubro na base anual, superando a expectativa de 16 por cento mas abaixo do aumento de 18,7 por cento registrado em setembro.

Segundo analistas, juntos os números reforçam os recentes sinais de desaceleração no ímpeto econômico no momento em que o combate à poluição e as regras mais severas para reduzir a dependência da China da dívida pesam sobre a atividade em geral.

O superávit comercial do país em outubro chegou a 39,17 bilhões de dólares, de acordo com cálculos da Reuters a partir de dados da Administração de Alfândega, contra expectativa de 39,5 bilhões e 28,61 bilhões de dólares em setembro.

Os embarques para os EUA subiram 8,3 por cento em outubro sobre o ano anterior, enquanto as importações aumentaram 4,3 por cento. Isso resultou em um superávit comercial de 26,62 bilhões de dólares com o país no mês passado, com base em cálculos da Reuters, ante o recorde de 28,08 de dólares em setembro.

Mas o superávit ainda está acima da tendência recente e pode manter a tensão alta, segundo analistas.

(Reportagem de Lusha Zhang e Elias Glenn)

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