Por Jonathan Cable
LONDRES (Reuters) - A atividade empresarial na zona do euro começou o segundo semestre em terreno menos firme do que se esperava, mesmo com o contínuo corte de preços, sem que a fraqueza no euro conseguisse impulsionar a demanda por exportação, mostrou nesta sexta-feira a Pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).
O índice PMI, um dos primeiros indicadores econômicos mensais, pode refrear as esperanças de que a compra de títulos pelo Banco Central Europeu (BCE) e a desvalorização do euro estão impulsionando o crescimento e elevando a inflação.
A leitura preliminar do PMI Composto do Markit, baseado em pesquisas junto a milhares de companhias e visto como um bom guia sobre o crescimento, caiu para 53,7 neste mês ante a máxima de quatro meses de junho de 54,2. Pesquisa da Reuters estimava queda mais moderada para 54,0.
Já o número preliminar do PMI de serviços do bloco caiu para 53,8 ante 54,4 em junho, muito abaixo da previsão de 54,2, enquanto o PMI para indústria também não ficou em linha com a mediana da projeção que previa estabilidade, caindo para 52,2 ante 52,5.
O subíndice que cobre a produção industrial, que entra no PMI Composto, recuou para 53,4 ante 53,6.