Washington, 4 set. (EFE).- O déficit comercial dos Estados Unidos sofreu redução em 2,7% em julho, com saldo alcançando a marca de US$ 54 bilhões, segundo divulgou o Departamento de Comércio do país.
O montante é superior ao previsto por especialistas na área, que apontaram para um balanço negativo de US$ 53,4 bilhões.
As exportações americanas cresceram 0,6% em julho, chegando a US$ 207,4 bilhões; enquanto as importações caíram 0,1%, chegando a US$ 261,4 bilhões.
De acordo com o relatório divulgado hoje pelo Departamento de Comércio, os EUA exportaram mais remédios farmacêuticos, automóveis, petróleo, equipamentos de perfuração e soja. Por outro lado, comprou mais derivados de petróleo, telefones celulares e móveis.
No acumulado do ano, o déficit subiu para 8,2%, em comparação com os primeiros sete meses do ano passado.
Embora o saldo negativo com a China tenha diminuído, depois do aumento das tarifas, o déficit aumentou para os EUA nas negociações com o México e a União Europeia.
As importações da China caíram um 1,9% em julho, enquanto as exportações também diminuíram 2,7%.
O comércio entre os dois países pode ser reduzido ainda mais nos próximos meses, depois que ambos os governos decidiram aumentar ainda mais a taxação entre ele, em 1º de setembro.
Há dois dias, os EUA cumpriram o prometido aumento de tarifas às importações chinesas e passaram a aplicar um imposto de 15%, cinco pontos percentuais acima do que havia anunciado inicialmente, a US$ 112 bilhões em produtos chineses.
Como represália, a China iniciou as tarifas de 5% e 10% a produtos americanos avaliados em US$ 75 bilhões, o mais recente capítulo da guerra comercial entre os dois países.