Investing.com - A taxa de desemprego no Brasil atingiu 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro, conforme esperado pelo mercado, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. No trimestre encerrado em janeiro, o indicador era de 7,6%.
“Essa alta na taxa de desemprego no primeiro bimestre já era esperada, tendo em vista a sazonalidade do mercado de trabalho, já que há um retorno de pessoas que voltam a buscar empregos no início do ano”, explica Rafael Perez, economista da Suno Research.
No entanto, a taxa de desemprego recuou 0,7 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre encerrado em fevereiro de 2023, quando era de 8,6%.
Fonte: Investing.com
O rendimento real habitual de todos os trabalhos foi de R$3.110. O valor representa uma alta de 1,1% no trimestre e 4,3% na comparação anual. Além disso, novo recorde da série histórica para a massa de rendimento real habitual, que chegou a R$307,3 bilhões, ainda que sem variação significativa no trimestre. A alta anual foi de 6,7%.
“A leitura mostra um mercado de trabalho ainda resiliente, cuja renda em alta é o maior reflexo disto”, aponta Maykon Douglas, economista da Highpar, que avalia que o Banco Central deve ficar atento a esses impactos nos indicadores inflacionários.
O instituto informou que a população desocupada atingiu 8,5 milhões de pessoas, com alta de 4,1% no trimestre e queda anual de 7,5%. Enquanto isso, a população ocupada somou 100,250 milhões, sem variação significativa no trimestre. Frente ao mesmo período do ano passado, houve expansão de 2,2%.
De acordo com a pesquisa, o nível da ocupação caiu frente ao trimestre móvel anterior, quando era de 57,4%, para a 57,1%, mas subiu em relação aos 56,4% no mesmo período do ano passado. O nível de ocupação representa o percentual de pessoas ocupadas na população em idade para exercer o trabalho.
Enquanto isso, a subutilização chegou a 17,8%, uma alta de 0,5 p.p no trimestre a diminuição anual de 1 p.p.. O dado tem como base a população subutilizada, que chegou ao patamar de 20,6 milhões de pessoas, uma expansão trimestral de 3,4% e queda de 4,5% em um ano.
A PNAD indicou novo recorde no número de empregados com carteira de trabalho no setor privado, desconsiderando trabalhadores domésticos, que foi a 37,995 milhões, sem grande variação trimestral, mas um acréscimo anual de 3,2%.
O patamar de trabalhadores por conta própria, que chega a 25,4 milhões de pessoas, demonstrou estabilidade frente ao trimestre e ao ano anterior.
Além disso, a taxa de informalidade passou de 39,2 % no trimestre móvel anterior para 38,7% da população ocupada. No mesmo período do ano passado, era de 38,9%.
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