A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) subiu de 77,80% em junho para 78,50% em julho, informou o Banco Central. Em dezembro de 2023, ela estava em 74,42%.
Em reais, a dívida pública cresceu de R$ 8,691 trilhões em junho para R$ 8,826 trilhões em julho. No fim do ano passado, ela era de R$ 8,079 trilhões.
O pico da série da dívida bruta foi alcançado em dezembro de 2020 (87,6%), em virtude das medidas fiscais adotadas no início da pandemia de covid-19. No melhor momento, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.
A DBGG - que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais - é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do País. Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil.
Dívida Líquida
A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) - que leva em conta as reservas internacionais do Brasil - caiu de 62,2% do PIB em junho para 61,9% do PIB nesta leitura.
Em reais, atingiu R$ 6,962 trilhões.