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Dívida pública federal cai 0,51% em setembro e colchão de liquidez do Tesouro recua 10%

Publicado 26.10.2022, 14:39
© Reuters. Notas de 200 reais
02/09/2020
REUTERS/Adriano Machado

Por Bernardo Caram

BRASÍLIA (Reuters) - A dívida pública federal do Brasil caiu 0,51% em setembro sobre agosto, a 5,752 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional nesta quarta-feira, em mês com melhora nos dados de custo e prazo dos títulos, mas redução significativa do colchão de liquidez do país.

No período, a dívida pública mobiliária interna teve recuo de 0,72%, a 5,496 trilhões de reais.

De acordo com o Tesouro, a redução do estoque da dívida foi explicada por um resgate líquido de 76,38 bilhões de reais e uma apropriação positiva de juros no valor de 47,22 bilhões de reais.

Segundo o órgão, setembro foi marcado por fortes ajustes nos mercados externos, diante da atuação dos principais bancos centrais para conter a inflação, com apostas de que os Estados Unidos continuarão a elevar juros.

Com o cenário adverso, o CDS (credit default swap) do Brasil, que mede o risco relacionado ao país, subiu 11,76%, a 312 pontos base. Por outro lado, o Tesouro informou que a curva de juros futuros do país perdeu nível e inclinação "refletindo expectativas de fim do ciclo de aperto monetário no Brasil".

O custo médio do estoque da dívida pública federal acumulado em 12 meses caiu, passando de 10,63% ao ano em agosto para 10,47% no mês passado.

Na dívida interna, o custo do estoque recuou de 10,89% ao ano para 10,80%. A dívida externa, por sua vez, registrou redução de 4,53% para 3,17% ao ano.

Em relação às novas emissões de títulos da dívida interna, o custo médio também caiu, indo de 11,88% para 11,71% ao ano.

No período, também houve um alongamento do prazo médio de vencimento dos títulos brasileiros para 4,02 anos, ante 3,96 anos registrados em agosto.

© Reuters. Notas de 200 reais
02/09/2020
REUTERS/Adriano Machado

Em relação ao colchão de liquidez para pagamento da dívida pública, houve uma redução de 10% em agosto, a 1,031 trilhão, refletindo principalmente o resgate líquido de títulos no mês. O montante ainda é suficiente para quitar 9,55 meses de vencimentos de títulos, valor considerado confortável pelo Tesouro --em agosto, estava em 10,24 meses.

Para o mês de outubro, o Tesouro vê cenário com aumento das preocupações com o risco de recessão global, diante da persistência inflacionária nos Estados Unidos e a instabilidade política no Reino Unido, além das tensões geopolíticas.

Neste mês, o CDS do Brasil caiu 7,56%, a 288 pontos base, mas a curva de juros local teve alta nos vencimentos curtos e médios refletindo "deflação menor que a esperada", enquanto os vencimentos longos apresentaram estabilidade.

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