⛔ Pare de adivinhar ⛔ Use nosso filtro de ações gratuito e ache pechinchas do mercadoTeste Grátis

Economia cresce 1% no 1º tri e Brasil sai da recessão, mas investimentos ainda sofrem

Publicado 01.06.2017, 10:00
© Reuters. Caminhão carregado de cana-de-açúcar em fazenda de São Paulo

Por Patrícia Duarte e Rodrigo Viga Gaier

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO, 1 Jun (Reuters) - O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1 por cento no primeiro trimestre deste ano sobre os três meses anteriores, resultado em linha ao esperado e com forte expansão do setor agropecuário, mas os investimentos continuam em queda.

Com isso, o país encerrou dois anos seguidos de recessão, a mais longa da história. Sobre o primeiro trimestre de 2016, no entanto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, o PIB encolheu 0,4 por cento nos três primeiros meses deste ano. Pesquisa da Reuters apontava que a economia cresceria 1 por cento entre janeiro e março na comparação com o trimestre anterior, maior avanço desde o segundo trimestre de 2013 (+2,3 por cento), e mostraria queda de 0,5 por cento sobre o primeiro trimestre de 2016.

Segundo o IBGE, a agropecuária saltou 13,4 por cento no trimestre passado, comparado com o período imediatamente anterior, por conta da supersafra, enquanto a indústria teve expansão de 0,9 por cento e os serviços ficaram estagnados.

Pela ótica da despesas, no entanto, o quadro foi mais negativo, com destaque para a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), com queda de 1,6 por cento no período, enquanto que o consumo das famílias e do governo recuaram 0,1 e 0,6 por cento, respectivamente. As exportações de bens e serviços, por outro lado, subiram 4,8 por cento.

O IBGE revisou ainda o resultado do PIB no quarto trimestre do ano passado, para queda de 0,5 por cento, sobre redução de 0,9 por cento antes. O instituto fez recentemente mudança de metodologia para mensurar os setores de serviços e varejo, cuja base de comparação passou a ser 2014, e não mais 2011.

Apesar da melhora no primeiro trimestre, especialistas acreditam que a economia pode voltar a perder força daqui para frente, ainda com o desemprego elevado e a crise política que atingiu o presidente Michel Temer.

© Reuters. Caminhão carregado de cana-de-açúcar em fazenda de São Paulo

Ele é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes, entre outros, de corrupção passiva após delações de executivos do grupo J&F. Com isso, já há pedidos de impeachment contra o presidente no Congresso Nacional, aumentando os temores de que as reformas, sobretudo a da Previdência, não saiam do papel.

E eram justamente elas apontadas por especialistas como fundamentais para garantir recuperação consistente da economia, junto com a queda de juros básicos. Mas esta também foi afetada pela crise política.

Na véspera, o Banco Central manteve o passo e reduziu a Selic em 1 ponto percentual, a 10,25 por cento, apesar de o cenário de inflação dar suporte para movimentos mais ousados. E sinalizou que vai optar por reduções menores daqui para frente.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.