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Economia da China mostra recuperação gradual após reabertura pós-Covid

Publicado 15.03.2023, 07:31
© Reuters. Fábrica da SMC Corporation em Pequim
10/01/2023. REUTERS/Tingshu Wang

Por Ellen Zhang e Kevin Yao

PEQUIM (Reuters) - A atividade econômica da China acelerou nos primeiros dois meses de 2023, à medida que o consumo e o investimento em infraestrutura impulsionaram a recuperação após medidas contra a pandemia de Covid-19, apesar dos desafios da demanda global fraca e de uma desaceleração persistente no setor imobiliário.

O abandono dos controles rígidos contra a Covid pela China no final de 2022 revigorou uma economia de 18 trilhões de dólares que registrou uma das taxas de crescimento mais baixas em quase meio século, com analistas esperando que o impulso melhore ainda mais nos próximos meses.

A produção industrial no período de janeiro a fevereiro foi 2,4% maior do que no ano anterior, mostraram dados do Escritório Nacional de Estatísticas nesta quarta-feira, ligeiramente abaixo da expectativa de um ganho de 2,6% em pesquisa da Reuters. A leitura acelerou de um aumento anual de 1,3% em dezembro.

As vendas no varejo nos primeiros dois meses saltaram 3,5% em relação ao ano anterior, revertendo a queda anual de 1,8% observada em dezembro. O resultado veio em linha com a expectativa dos analistas e com as expectativas de uma retomada econômica liderada pelo consumo, já que a queda na demanda global enfraquece as exportações chinesas.

Os dados foram divulgados após sinais de força nos índices de gerentes de compras (PMIs) de fevereiro, publicados em 1º de março.

“No geral, os dados confirmam o que indicadores mais pontuais, incluindo os PMIs, já haviam sugerido – que o fim das restrições contra o vírus levou a uma rápida melhora nas condições econômicas no início do ano”, disse Julian Evans-Pritchard, chefe de economia da China na Capital Economics, em nota.

O setor de alimentação e hotelaria, sensível à Covid, colheu benefícios notáveis com a reabertura, com a receita de janeiro a fevereiro subindo 9,2% em relação ao ano anterior, em comparação com uma queda anual de 14,1% observada em dezembro, quando infecções generalizadas mantiveram as pessoas em casa.

"Esperamos que o ímpeto de crescimento da China melhore ainda mais nos próximos meses, impulsionado principalmente pela contínua recuperação do consumo e pela política macro ainda expansionista", disseram analistas do Goldman Sachs (NYSE:GS) em nota.

O investimento em ativos fixos nos primeiros dois meses foi 5,5% maior do que no ano anterior, crescendo pouco mais rápido do que o aumento anual de 5,1% em todo o ano de 2022.

(Reportagem adicional de Qiaoyi Li)

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