Bruxelas, 5 nov (EFE).- A economia da eurozona terá um moderado crescimento de 1,1% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 e de 1,7% em 2015, segundo publica nesta terça-feira a Comissão Europeia (CE), que ressaltou que embora os desequilíbrios tenham diminuído, o desemprego segue com uma porcentagem inaceitável.
"Há cada vez mais sinais de que a economia europeia alcançou seu ponto de inflexão", afirmou o vice-presidente da CE e responsável de Assuntos Econômicos e Financeiros, Olli Rehn, ao apresentar perspectivas macroeconômicas que para 2013 situam em negativo o PIB da zona do euro com um retrocesso de 0,4%.
Para o conjunto da União Europeia (UE), o crescimento da economia em 2013 será de 0%, e seus vinte e oito membros terão que esperar 2014 para que o PIB progrida em 1,4% e 2015 para que chegue a 1,9%.
"A consolidação fiscal e as reformas estruturais adotadas na Europa criaram a base da recuperação", assinalou Rehn em Bruxelas, ao mesmo tempo em que advertiu que o moderado otimismo que rodeia estas previsões macroeconômicos não são suficientes "para clamar vitória".
As perspectivas anunciadas nesta terça-feira pela CE são ligeiramente superiores do que as apresentadas há cinco meses, quando seus economistas calculavam que o crescimento dos países que compartilham a moeda única seria de 1,2% para o próximo ano. EFE
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