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Economia da França crescerá 0,1% e da Alemanha 0,5% em 2013

Publicado 22.02.2013, 11:23

Bruxelas, 22 fev (EFE).- A economia da França vai permanecer praticamente estagnada em 2013, com uma evolução do PIB de 0,1%, e deve crescer 1,2% em 2014, enquanto a Alemanha aumentará o seu PIB em 0,5% neste ano e 2% em 2014, segundo as previsões econômicas publicadas nesta sexta-feira pela Comissão Europeia (CE).

A França terá um "crescimento fraco" durante 2013-2014, segundo afirma o Executivo comunitário em seu capítulo dedicado a este país nas previsões macroeconômicas da zona do euro e da União Europeia (UE), publicadas hoje.

O vice-presidente da CE e responsável de Assuntos Econômicos e Monetários, Olli Rehn, pediu ao Executivo francês "que continue no caminho das reformas estruturais", e deixou aberta a possibilidade de conceder ao país um adiamento no cumprimento da meta do déficit fixado para este ano, ao apresentar as previsões em entrevista coletiva.

Caso ocorram "circunstâncias econômicas desfavoráveis e inesperadas sobre as finanças públicas, o Pacto de Estabilidade e Crescimento permite adiar para 2014 o prazo para cumprir as metas do déficit", disse Rehn.

O vice-presidente lembrou também que o número estabelecido para a França é de 3% para o ano corrente.

As previsões publicadas hoje apontam para um déficit público francês de 3,7% do PIB para 2013, sete décimos acima da meta comunitária. Já em 2014 o número deve alcançar 3,9%.

A CE decidirá se vai adiar a meta do déficit francês em maio, quando serão publicadas as próximas perspectivas econômicas, levando em conta os efeitos das reformas e os programas de estabilidade que devem ser apresentados por Paris, explicou Rehn.

No caso da Alemanha, Bruxelas destaca que a desaceleração econômica se acentuou no final de 2012, com uma pequena elevação do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,7%, enquanto para este ano espera-se um avanço modesto de 0,5% e em 2014 de 2%.

O Executivo comunitário afirmou que após fechar 2012 com crescimento zero, a economia francesa crescerá somente 0,1% em 2013, pois as famílias "vão continuar vendo a redução de sua receita disponível pelo aumento do desemprego e pela confiança desfavorável dos empreendedores", disse a Comissão.

No entanto, espera-se que a atividade econômica se recupere durante a segunda metade do ano graças a uma "tímida elevação" do setor externo, o que geraria um aumento da confiança, resultaria em "um crescimento mais robusto" para 2014, chegando a 1,2%.

O desemprego deve aumentar na França ao longo de 2013 e atingirá 10,7% (após 10,5% em 2012 e 9,8% em 2011), já que a estagnação econômica e a inflexibilidade dos salários nominais devem levar as empresas "a se concentrarem na restauração da produtividade, em detrimento do emprego", segundo a CE.

Apesar dos "esforços em andamento" do Executivo francês para reformar o mercado de trabalho, Bruxelas prevê que o desemprego chegue a 11% em 2014.

A Comissão avalia o efeito das medidas de restrição dos gastos públicos aplicadas à administração estatal e ao sistema de saúde para diminuir o déficit, mas acrescenta que o crescimento pífio do PIB, "muito abaixo do potencial" da economia francesa, afetará negativamente a conclusão da meta fixada pela UE.

Bruxelas afirmou que a França poderia conseguir um crescimento mais rápido que o previsto "se for materializada a recuperação da confiança na zona do euro", mas também adverte que uma demanda doméstica fraca e a "persistente perda de competitividade" deste país poderiam atrasar ainda mais a sua recuperação.

Em relação à Alemanha, a CE destaca as bases firmes e fundamentais de sua economia, em particular o "robusto mercado de trabalho e a forte competitividade, que junto com a melhora da situação nos países do seu entorno deve permitir uma recuperação da sua atividade econômica ao longo deste ano".

No entanto as previsões para este ano feitas pela Comissão são inferiores aos dados divulgados em novembro, quando se estimou que a economia europeia cresceria em torno de 0,8% em 2013.

Além disso, espera-se que a evolução positiva da economia do país germânico estimule a demanda interna para o investimento em bens, e recomenda que diante das condições financeiras favoráveis junto com a "diminuição da incerteza e o aumento das exportações", se realizem esses investimentos.

Em relação ao desemprego na Alemanha, a CE destaca que terminou o último ano com uma taxa de 5,5% e que para 2013 deve subir para 5,7%, para cair um décimo no próximo ano até 5,6%. EFE

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