Indústria do Brasil sofre maior contração em quase dois anos e meio em setembro, mostra PMI
Investing.com - A economia do Reino Unido cresceu 0,3% no segundo trimestre, confirmaram os dados divulgados nesta terça-feira, uma desaceleração acentuada em relação à expansão vista nos primeiros três meses do ano.
Os dados divulgados anteriormente na sessão pelo Escritório de Estatísticas Nacionais mostraram que a economia britânica cresceu 0,3% no período de abril a junho, sem revisão em relação à estimativa inicial do ONS.
Em base anual, o PIB britânico no segundo trimestre foi 1,4% maior que no ano anterior, revisado para cima em relação à estimativa inicial de 1,2%.
"As taxas de crescimento trimestral para 2025 não foram revisadas", disse Liz McKeown, diretora de estatísticas econômicas do ONS. "No último trimestre, vimos um aumento na taxa de poupança das famílias, muito pouco crescimento nos gastos do consumidor e uma ligeira queda na produção dos serviços voltados ao consumidor, apesar do crescimento nos serviços em geral."
Essa desaceleração no crescimento, embora geralmente esperada, dificultará a situação da Chanceler Rachel Reeves antes de seu discurso orçamentário em novembro, considerando que ela estabeleceu o fortalecimento do crescimento econômico como ponto central de sua agenda.
A chanceler está sob pressão para aumentar impostos na tentativa de equilibrar o orçamento do governo, quebrando uma promessa que fez no ano passado.
A desaceleração econômica também será estudada cuidadosamente pelo Banco da Inglaterra, enquanto as autoridades tentam definir a política monetária diante de uma inflação persistentemente alta.
O BoE manteve as taxas de juros em 4% no início deste mês, com o governador Andrew Bailey pedindo cautela devido à persistência da inflação, que se manteve estável em 3,8% em agosto.
"A taxa trimestral de crescimento do PIB no 2º tri de 2025 permaneceu sem revisão em 0,3% t/t, embora a taxa de crescimento anual tenha sido revisada para cima, de 1,2% para 1,4%", disseram analistas da Capital Economics, em nota.
"Há um debate válido sobre quanto das revisões para cima se deve à demanda e quanto se deve à oferta. Mas, dado que os números da inflação do IPC e dos ganhos médios permanecem inalterados, isso não tem implicações imediatas para o caminho da Taxa Bancária no curto prazo."
"A economia ligeiramente mais forte e as notícias um pouco melhores sobre a produtividade nos últimos anos não vão livrar a Chanceler de ter que aumentar os impostos no Orçamento."
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