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Haddad diz que BC precisa reagir a esforços do governo pela redução da taxa de juros

Publicado 01.03.2023, 10:15
Atualizado 01.03.2023, 11:35
© Reuters. Ministro da Fazenda, Fernando Haddad
28/02/2023
REUTERS/Adriano Machado
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SÃO PAULO (Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu nesta quarta-feira que o Banco Central reaja aos esforços do Executivo para permitir uma redução da taxa de juros e afirmou que o novo arcabouço fiscal do país pode ser apresentado pelo governo antes do próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Haddad falou depois de conseguir uma vitória tática nas negociações sobre a tributação de combustíveis com o anúncio na terça-feira da reoneração parcial a partir de março, mesmo diante de posições contrárias de aliados políticos mais intervencionistas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Ao contrário do que os bolsonaristas estão dizendo, essa medida vai ao encontro do desejo do Banco Central para baixar juros, isso está na ata", disse Haddad em entrevista ao portal de notícias UOL, em referência à ata da última reunião do Copom. "Eu tenho que contar que o Banco Central faça a parte dele e comece a restabelecer o equilíbrio da política econômica."

Na ata da reunião de 31 de janeiro e 1 de fevereiro, o Copom disse reconhecer que a execução do pacote fiscal anunciado pelo Ministério da Fazenda --que previa a reoneração dos combustíveis, entre outras medidas-- "atenuaria os estímulos fiscais sobre a demanda, reduzindo o risco de alta sobre a inflação".

Haddad disse que o Ministério da Fazenda precisa ajudar a criar ambiente necessário para redução dos juros, e, nesse contexto, afirmou que o arcabouço fiscal que será apresentado neste mês --possivelmente antes do próximo Copom-- precisa ser simples, objetivo e mostrar trajetória clara das contas públicas.

© Reuters. Ministro da Fazenda, Fernando Haddad
28/02/2023
REUTERS/Adriano Machado

O colegiado do BC fará sua próxima reunião nos dias 21 e 22 de março, em meio a críticas recorrentes de Lula e seus ministros ao patamar da taxa Selic, atualmente em 13,75%.

Haddad voltou a dizer nesta quarta-feira que o Brasil precisa "harmonizar a política fiscal e a monetária", e afirmou não ver ânimo no Congresso nesta momento para alterar a autonomia do BC.

(Reportagem de Eduardo Simões e Luana Maria Benedito)

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