WASHINGTON (Reuters) - O principal assessor econômico do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira que o governo não está considerando cancelar parte das obrigações de dívida com a China como maneira de atingir Pequim por falta de sinceridade devido à pandemia de coronavírus.
The Washington Post, citando duas pessoas com conhecimento de discussões internas, informou nesta quinta-feira que alguns funcionários do governo discutiram a ideia.
"A plena fé e confiança das obrigações de dívida dos Estados Unidos é sacrossanta. E ponto final", disse o assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, à Reuters.
"De forma semelhante, também o é o status de moeda de reserva do dólar", disse Kudlow. "A notícia está completamente errada."
Trump afirmou à Reuters em entrevista na quarta-feira que estava analisando diferentes opções em termos de consequências para Pequim sobre o vírus. "Eu posso fazer muito", disse ele.
O presidente tem demonstrado crescente frustração com a China nas últimas semanas devido à pandemia, que já custou dezenas de milhares de vidas apenas nos Estados Unidos, provocou uma contração econômica e ameaça as chances de reeleição de Trump em novembro.
(Reportagem de Tim (SA:TIMP3) Ahmann)