BERLIM (Reuters) - Exportações robustas ajudaram a Alemanha a registrar crescimento de 0,1% no último trimestre do ano passado, evitando contração apesar de a segunda onda de coronavírus ter afetado o consumo na maior economia da Europa, disse a Agência Federal de Estatísticas.
As exportações de bens e a construção sustentaram a economia enquanto o novo lockdown no final do ano passado prejudicou o consumo privado, disse a agência. Pesquisa da Reuters apontava expectativa de estagnação no quarto trimestre.
No terceiro trimestre, a economia cresceu 8,5%.
"No quarto trimestre, essa recuperação foi refreada pela segunda onda de coronavírus e pelo novo lockdown no fim do ano", disse a Agência de Estatísticas.
"Isso afetou particularmente o consumo privado, enquanto as exportações de bens e os investimentos em construção sustentaram a economia."
O governo alemão reduziu na quarta-feira sua previsão de crescimento para este ano a 3%, contra 4,4% antes, devido ao segundo lockdown.
A economia encolheu 5% no ano passado, menos do que o esperado. Essa perda é superada apenas pela queda recorde de 5,7% registrada em 2009, durante a crise financeira.
(Reportagem de Paul Carrel)