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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta sexta-feira

Publicado 07.10.2016, 10:14
© Reuters.  Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta sexta-feira
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As cinco principais notícias desta sexta-feira, 7 de outubro, sobre os mercados financeiros são:

1. Foco nos dados de setembro de emprego

Todos os investidores estarão de olho nos dados do relatório de emprego de setembro com os analistas procurando pistas do estado real do mercado de trabalho e o impacto que o número terá na política de juros do Fed.

O departamento de trabalho dos EUA divulgará o relatório payroll não-agrícola às 9h30, nesta sexta-feira

As projeções apontam que a geração de vagas deverá ficar em 170.000, após um aumento de 151.000 em agosto. A expectativa é de manutenção na taxa de desemprego em 4,9%, enquanto salário médio por hora deverá subir 0,2%, depois de ganhar 0,1% há um mês.

2. Mercados ajustam apostas sobre a alta das taxas do Fed

Um relatório otimista emprego irá apontar para uma melhoria da economia e indicará taxas de juros mais altas nos próximos meses, enquanto um relatório fraco acrescentaria incerteza sobre as previsões e empurraria as perspectivas de uma política monetária mais dura.

Com a maioria dos diretores do Fed já tendo indicado que a economia está "muito perto" de pleno emprego, a atenção do mercado pode deixar um pouco de lado a criação de emprego e {{notícia-430910||se concentrar mais sobre os salários}}, especialmente com o Fed aguardando que a inflação retorne à sua meta de 2%.

A maioria dos analistas descartam a possibilidade de um aumento da taxa em novembro, citando a proximidade das eleições presidenciais dos Estados Unidos. Os mercados precificam a possibilidade de um aumento no próximo mês em apenas 14,5%, de acordo com a ferramenta Fed Rate Monitor do Investing.com.

A maioria das apostas preveem uma alta para dezembro, com 63,4% de possibilidade.

3. Libra desaba mais de 6%

A libra sofreu uma dramática queda de mais de 6% durante o mercado asiático na sexta-feira.

Os analistas não descartaram a possibilidade de um "dedo gordo", ou o erro humano, mas a maioria especulou que a forte queda poderia ter sido causada por algoritmos analisando os comentários do presidente francês François Hollande, seguido por um movimento exacerbado pelo mercado.

Hollande se posicionou duramente sobre o Brexit, como a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) é conhecida, e sugeriu que o governo britânico estaria preparado para seguir em frente, mesmo que tenha que ser "Brexit difícil".

"Deve haver uma ameaça, deve haver um risco, deve haver um preço," disse Hollande referindo-se à decisão de sair da UE.

"Caso contrário estaremos em uma negociação que não pode acabar bem," ele acrescentou.

Depois da queda inicial, a libra recuperou posições, mas continuou a mostrar fraqueza. Às 5h58, o par GBP/USD caía 1,51% para 1,2427.

4. Ações globais em queda depois da queda da libra e antes do relatório de emprego dos EUA

As ações asiáticas caíram na sexta-feira com um mergulho da libra no dia asiático causando preocupação na expectativa dos dados de empregos dos EUA, tidos como parte crucial para as chances de um aumento de taxas do Fed em dezembro.

As ações europeias fecharam majoritariamente em baixa na sexta-feira como a grande movimentação da libra assuntando investidores, enquanto os mercados permaneceram preocupados sobre o impacto da saída do Reino Unido da UE.

Os futuros dos EUA também seguiram a queda das ações globais com investidores mais cautelosos antes dos dados de emprego.

5. Petróleo mantém-se acima de US $50 com esperanças de acordo da Opep

Os futuros do petróleo continuaram com a tendência de alta nesta sexta-feira acompanhando o otimismo sobre o acordo entre os principais produtores para congelar ou cortar produção, somado à surpreendente queda nos estoques de petróleo dos EUA, vistos esta semana.

A commodity continuou a subir na sequência dos comentários do ministro de energia da Argélia Nouredine Boutarfa que disse que a Opep poderá cortar a produção além do montante acordado no final de setembro se for necessário.

Os futuros do petróleo nos EUA ganharam 0,30% a US$50,59 às 5h59, enquanto o Brent avançou 0,21% para US$ 52,62.

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