Washington, 8 out (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) mantém em 2,5% o crescimento previsto para economia brasileira em 2013 graças ao aumento do investimento, algo que o organismo tinha identificado como a disciplina pendente do país latino-americano.
No entanto, o relatório "Perspectivas Econômicas Globais" do FMI, divulgado nesta terça-feira, rebaixa em sete décimos suas previsões para 2014, quando calcula um crescimento de 2,5%.
Os dados confirmam a "moderada recuperação" do Brasil após o débil crescimento de 0,9% em 2012 e marcam o fim de quase uma década de forte crescimento, interrompido em 2009.
Apesar de tudo, o FMI rebaixou de modo consistente suas previsões para o Brasil desde o início do ano: em janeiro tinha antecipado que cresceria 3,5% em 2013 e 3,9% em 2014.
O Fundo destaca também que a recente desvalorização do real brasileiro melhorará a competitividade externa e neutralizará parcialmente o impacto adverso da alta nos diferencias da dívida soberana.
O Fundo recomendou ao Brasil investimentos em infraestruturas para aumentar seu potencial de crescimento a médio prazo.
No entanto, o FMI lembrou hoje que a elevada inflação, que se manterá em 6% até 2014, reduzirá as receitas efetivas dos brasileiros e lastreará o consumo.
O FMI também indica que enquanto a inflação for alta, é recomendável uma política monetária contida.
O Fundo rebaixou as perspectivas de crescimento para as economias emergentes, que devem ser de 4,5% em 2013 e 5,1% em 2014, meio ponto e quatro décimos a menos respectivamente do que previsto pelo organismo em julho. EFE
jmr/ff
No entanto, o relatório "Perspectivas Econômicas Globais" do FMI, divulgado nesta terça-feira, rebaixa em sete décimos suas previsões para 2014, quando calcula um crescimento de 2,5%.
Os dados confirmam a "moderada recuperação" do Brasil após o débil crescimento de 0,9% em 2012 e marcam o fim de quase uma década de forte crescimento, interrompido em 2009.
Apesar de tudo, o FMI rebaixou de modo consistente suas previsões para o Brasil desde o início do ano: em janeiro tinha antecipado que cresceria 3,5% em 2013 e 3,9% em 2014.
O Fundo destaca também que a recente desvalorização do real brasileiro melhorará a competitividade externa e neutralizará parcialmente o impacto adverso da alta nos diferencias da dívida soberana.
O Fundo recomendou ao Brasil investimentos em infraestruturas para aumentar seu potencial de crescimento a médio prazo.
No entanto, o FMI lembrou hoje que a elevada inflação, que se manterá em 6% até 2014, reduzirá as receitas efetivas dos brasileiros e lastreará o consumo.
O FMI também indica que enquanto a inflação for alta, é recomendável uma política monetária contida.
O Fundo rebaixou as perspectivas de crescimento para as economias emergentes, que devem ser de 4,5% em 2013 e 5,1% em 2014, meio ponto e quatro décimos a menos respectivamente do que previsto pelo organismo em julho. EFE
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