⛔ Pare de adivinhar ⛔ Use nosso filtro de ações gratuito e ache pechinchas do mercadoTeste Grátis

Galípolo: 'Cabe a BC colocar juros em patamar restritivo o suficiente para perseguir a meta'

Publicado 27.05.2024, 17:15
© Ministério da Fazenda Galípolo: \'Cabe a BC colocar juros em patamar restritivo o suficiente para perseguir a meta\'

O diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, voltou a reforçar no começo da noite desta segunda-feira,27, o tom "hawkish" que demonstrou na semana retrasada durante reuniões fechadas com investidores em Nova York, conforme apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado). Participando nesta segunda-feira, 27, da 1ª edição do Market Talks, evento promovido pela Liga de Mercado Financeiro da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), de Minas Gerais, Galípolo disse que a autarquia vai agir contra a desancoragem das expectativas de inflação caso ela prossiga.

Segundo o diretor, cabe ao BC não comentar a meta de inflação, mas correr para cumprir a meta, que é estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). "Cabe ao BC colocar a taxa de juro em um patamar restritivo o suficiente para perseguir a meta inflacionária", disse o diretor de política monetária para os professores e alunos da Unifei.

Ao ser perguntado sobre a mudança do forward guidance, que apontava para um corte de 0,50 ponto porcentual da Selic no Copom de maio, Galípolo disse que já vinha comunicando que a barra era alta para o abandono da orientação.

"Era preciso parcimônia. A maior parte do mercado já aguardava a mudança da meta fiscal, não era possível extrair correlação clara de trabalho dinâmico e pressão salarial. Não estava confortável em largar o guidance", disse Galípolo, parafraseando o presidente do BC, Roberto Campos Neto, que hoje durante almoço organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) disse que o tempo vai jogar a favor do BC.

"O BC vai dirimir as dúvidas levantadas, reforçando compromisso com perseguição da meta de inflação", reforçou Galípolo, afirmando que o importante a se registrar é que não há tergiversação no compromisso com a meta de inflação. "A função do BC não é explicar desancoragem, mas sim reagir a ela", disse o diretor.

Não gostaria de passar ideia de que fiscal como muleta para não por inflação na meta

O diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, mantendo o seu tom de compromisso com a reancoragem da inflação e a busca pelo centro da meta, disse há pouco que não gostaria de passar a ideia de ter a situação fiscal como muleta para não colocar a inflação na meta.

Ele reforçou que a autarquia tem instrumentos para colocar inflação na meta. "Isso pode ser com maior ou menor custo", disse Galípolo.

Ao ser provocado a comentar sobre a política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Galípolo voltou a mostrar alinhamento com o discurso de hoje do presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, segundo o qual "não existe uma relação mecânica entre juros dos EUA e os do Brasil". Por fim, disse o diretor: "não temos meta de diferencial de juros, temos é meta de inflação".

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.