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Gastos do consumidor dos EUA sobem em outubro mais do que o previsto

Publicado 24.11.2021, 12:27
© Reuters. Mulher envia mensagens de texto de seu telefone celular enquanto espera por um amigo do lado de fora de um supermercado na Roosevelt Avenue, no distrito do Queens, Nova York, EUA, 2 de abril de 2020. REUTERS/Stefan Jeremiah

WASHINGTON (Reuters) - Os gastos dos consumidores nos Estados Unidos aumentaram mais do que o esperado para outubro, à medida que famílias compraram veículos e uma série de outros bens, com os gastos sem sinais de desaceleração apesar da alta inflação e impulsionando as perspectivas econômicas para o quarto trimestre.

O Departamento do Comércio informou nesta quarta-feira que os gastos do consumidor, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica norte-americana, saltaram 1,3% no mês passado, após alta de 0,6% em setembro. Os gastos foram em parte impulsionados por preços mais altos, uma vez que a demanda continua superando a oferta.

Economistas consultados pela Reuters previam aumento de 1,0%nos gastos do consumidor.

A recuperação simultânea das economias globais da pandemia de Covid-19, alimentada por trilhões de dólares em ajuda dos governos, sobrecarregou as cadeias de abastecimento, desencadeando inflação.

O presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou na terça-feira que os Estados Unidos liberarão milhões de barris de petróleo de suas reservas estratégicas para auxiliar no arrefecimento dos preços da commodity, em coordenação com China, Índia, Coreia do Sul, Japão e Reino Unido.

Os gastos do consumidor estão acelerando após recuarem com força no terceiro trimestre, quando as infecções por coronavírus, impulsionadas pela variante Delta, explodiram e a escassez de bens se tornou mais generalizada. O temor de encontrar prateleiras vazias e de pagar ainda mais caro por produtos escassos encorajou os norte-americanos a iniciar suas compras de fim de ano mais cedo.

A expectativa de varejistas é de que as vendas neste período sejam as melhores em anos, mas alguns economistas alertam sobre os riscos baixistas para a previsão otimista. As infecções por coronavírus estão aumentando novamente, o que pode levar alguns consumidores a reduzir gastos com viagens e lazer, incluindo refeições em restaurantes.

"Além disso, as cadeias de abastecimento obstruídas de forma contínua e atrasos nos portos podem levar à escassez de produtos nas prateleiras, já que os navios de carga permanecem ancorados no mar esperando para serem descarregados em grandes portos no sul da Califórnia", disse Scott Anderson, economista-chefe do Bank of the West em San Francisco.

"Ambos os cenários têm potencial de enfraquecer projeções otimistas de vendas de fim de ano."

© Reuters. Mulher envia mensagens de texto de seu telefone celular enquanto espera por um amigo do lado de fora de um supermercado na Roosevelt Avenue, no distrito do Queens, Nova York, EUA, 2 de abril de 2020. REUTERS/Stefan Jeremiah

As pressões inflacionárias aqueceram em outubro. O índice de preços PCE, excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, subiu 0,4%, após alta de 0,2% em setembro. Nos 12 meses até outubro, o chamado núcleo do PCE acelerou a alta para 4,1%, após avanço de 3,7% em setembro ante o mesmo período no ano anterior.

O núcleo do PCE é a medida de inflação preferida do Federal Reserve para sua meta flexível de 2%.

(Por Lucia Mutikani)

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