Em uma declaração recente, o ministro das Finanças alemão, Christian Lindner, enfatizou que um conflito comercial entre os Estados Unidos e a União Europeia não resultaria em vencedores, apenas perdedores. Seus comentários surgem em meio à incerteza contínua em torno da próxima corrida presidencial dos EUA, onde a possibilidade de tarifas paira com a potencial mudança na administração.
Lindner expressou preocupação com o risco de tarifas serem introduzidas pela próxima administração dos EUA, independentemente de quem sair vitorioso, seja o republicano Donald Trump ou a democrata Kamala Harris. "Quem quer que entre na Casa Branca, estamos na vanguarda de uma nova era da diplomacia transatlântica para convencer nossos parceiros americanos de que precisamos mais ou menos de um novo acordo comercial entre os EUA e a UE, em vez de introduzir tarifas", afirmou Lindner.
O ministro das Finanças alemão também abordou questões políticas globais, observando o voto de Trump de encerrar o conflito de quase três anos entre a Ucrânia e a Rússia. Esta declaração de Trump estimulou a atual administração dos EUA, liderada pelo democrata Joe Biden, a finalizar um empréstimo significativo para a Ucrânia. Os EUA prometeram 20 bilhões de dólares de um empréstimo de 50 bilhões de dólares garantido por ativos russos congelados, com planos de começar a distribuir fundos para ajuda econômica e militar até o final do ano. Este compromisso dos EUA faz parte de um esforço internacional maior, incluindo uma contribuição de 20 bilhões de euros da União Europeia e 10 bilhões de dólares coletivamente fornecidos pelos aliados do G7 Grã-Bretanha, Japão e Canadá.
Lindner confirmou que a UE está nas etapas finais de finalização dos detalhes técnicos de sua contribuição, que já está acertada no nível político. Durante as reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, ele comentou: "Vimos um avanço esta semana. É um símbolo de unidade entre o G7 e a União Europeia e é uma mensagem forte para (o presidente russo Vladimir) Putin de que estamos com a Ucrânia pelo tempo que for necessário."
Um anúncio da UE sobre este assunto é esperado em breve, de acordo com Lindner, embora nenhum detalhe adicional tenha sido fornecido neste momento. A ação coletiva do G7 e da UE representa uma postura significativa de solidariedade com a Ucrânia em meio aos seus desafios contínuos.
Reuters contribuiu para este artigo.
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