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Guilherme Mello: Há cenário para talvez retomar redução sustentada da Selic no começo de 2025

Publicado 10.07.2024, 11:48
Atualizado 10.07.2024, 15:11
Guilherme Mello: Há cenário para talvez retomar redução sustentada da Selic no começo de 2025

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, destacou nesta quarta-feira, 10, a "surpresa positiva" do IPCA de junho e avaliou que, aliado a possibilidade de início de corte das taxas de juro americanas em setembro, o Banco Central brasileiro teria um cenário propício para "talvez" retomar um caminho de "redução sustentada" da Selic no começo de 2025.

"O BC americano está mantendo a taxa elevada por mais tempo, o que também cria limites para o nosso Banco Central reduzir a taxa aqui. Mas também há sinais de que o FED a partir de setembro vai começar a reduzir a taxa de juros. Reduzindo lá, abre espaço também para reduzirmos aqui", disse Mello em live realizada pelos jornais O Globo e Valor Econômico e pela Rádio CBN.

"Então temos cenário propício, para que, em breve, talvez no começo do próximo ano, nós retomemos um caminho de redução sustentada na taxa de juros, com inflação convergindo para a meta, taxa de câmbio razoavelmente estável e esse cenário externo possibilitando maior espaço para nosso BC reduzir a Selic aqui", afirmou o secretário.

Sobre o índice de preços de junho, que fechou em 0,21%, Mello lembrou que o IPCA veio "significativamente abaixo" das expectativas do mercado e que isso demonstra que o processo de contenção e controle de preços no Brasil continua sua trajetória de "maneira sustentável". "Há espaço para reduzir a taxa de juros para um patamar mais próximo do neutro. Para que consigamos fazer essa redução de maneira consistente, é preciso de duas coisas fundamentais: a primeira é a inflação dar sinais de que está convergindo para o centro da meta, de 3%", disse Mello para em seguida citar a "surpresa" do índice de junho.

O secretário pontuou ainda que a expectativa é de que, neste ano, a inflação seja mais baixa que a fechada em 2023, "mais perto de 3,9%, 4%". "E que isso continue nessa trajetória de redução para se aproximar dos 3% nos próximos anos. Mais importante que isso, a inflação em 2022 só não foi maior porque o governo, durante o período eleitoral, desonerou combustíveis, abrindo mão de receita que não refletia exatamente o preço do combustível", disse. "Então, temos um caminho a frente, onde a inflação está convergindo para a meta", avaliou.

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