O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou nesta segunda-feira que o atual governo tem uma agenda de ajuste fiscal que não compromete o crescimento da economia. Haddad acrescentou ainda que a agenda de reformas microeconômicas que vem sendo tocada, entre elas, a tributária, contribui para o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) potencial brasileiro.
Na avaliação do ministro da Fazenda, após o período de transição da reforma tributária já aprovada, o sistema tributário brasileiro será um dos melhores do mundo. Haddad também destacou o avanço do atual governo na agenda de marcos regulatórios, com destaque para o marco de garantias e ampliação do crédito, o que ajuda, sobretudo, a indústria brasileira.
"Temos todas razões para entender que isso vai dar um choque importante, sobretudo de produtividade", frisou o ministro.
Em relação à política fiscal, Haddad disse que, quando assumiu o ministério da Fazenda, foi necessário tocar uma intensa agenda de recomposição da base tributária do Brasil. O ministro pontuou que "não foi feito nenhum choque" na política fiscal porque, segundo ele, o que o Brasil precisa é de credibilidade.
O ministro destacou ainda que o País tem apresentado bons números na atividade doméstica e na balança comercial. Segundo ele, a projeção da Secretaria de Política Econômica (SPE) de crescimento de 2,5% do PIB neste ano tende a ser revista para cima em breve.
Disse também que toda essa agenda já feita até o momento envolve negociação e convencimento, que não é uma "agenda difícil", mas que será concluída.