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Haddad vê “gordura monetária” para BC queimar e reitera preocupação com arrecadação baixa

Publicado 06.11.2023, 09:48
Atualizado 06.11.2023, 10:35
© Reuters. Ministro da Fazenda, Fernando Haddad
18/10/2023
REUTERS/Adriano Machado

(Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira que o Banco Central tem "muita gordura monetária para queimar", reiterando também preocupação com desempenho abaixo do esperado da arrecadação por conta de "meteoros" do passado.

Durante evento do BTG Pactual (BVMF:BPAC11), Haddad afirmou que a arrecadação federal não deve aumentar "nem 1%" neste ano, apesar de apontar que o Produto Interno Bruto (PIB) do país deve crescer 3% ao fim de 2023.

O ministro voltou a pedir apoio dos três Poderes para mitigar a forte redução da base de cálculo de impostos federais a partir de benefícios concedidos por governos estaduais, defendendo também a continuidade da redução dos juros básicos pelo BC.

"Estamos em um momento em que temos condição de fazer a economia crescer porque ainda temos muita gordura monetária para queimar, estamos com uma taxa ainda de 12,25% ao ano, depois de um ano de trabalho, caiu 1,5 ponto. Temos espaço para continuar trabalhando com juros civilizados no Brasil desde que haja compromisso dos três Poderes", disse.

O Banco Central voltou a baixar a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual na semana passada, a 12,25% ao ano, defendendo que as metas fiscais estabelecidas pelo governo sejam perseguidas, em comunicado que intensificou o alerta sobre uma piora no ambiente internacional.

© Reuters. Ministro da Fazenda, Fernando Haddad
18/10/2023
REUTERS/Adriano Machado

Na apresentação, o ministro disse que os "meteoros" que atingiram a arrecadação, relacionados aos incentivos tributários estaduais, se originaram em decisões do Congresso e do Judiciário de 2017 e não haviam sido percebidos em governos anteriores.

Segundo Haddad, a erosão de tributos federais relacionada a esses temas deve chegar a 65 bilhões de reais neste ano e impacta o arcabouço fiscal. Para solucionar o problema, o ministro voltou a defender que o Legislativo aprove medida provisória que limita esses incentivos federais a investimentos feitos pelas empresas, e não a gastos de custeio.

(Por Bernardo Caram, reportagem adicional de Fernando Cardoso)

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