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Indicador do BC aponta crescimento maior do que o esperado da atividade econômica em julho

Publicado 15.09.2022, 09:11
© Reuters. Consmidores fazem compras em rua comercial no centro de São Paulo
21/12/2020
REUTERS/Amanda Perobelli

Por Isabel Versiani

BRASÍLIA (Reuters) - Indicador do Banco Central visto como um sinalizador do PIB apontou um crescimento de 1,17% da atividade econômica em julho sobre o mês anterior, bem acima do esperado pelo mercado.

O dado, divulgado nesta quinta-feira, vem após o Produto Interno Bruto ter surpreendido no segundo trimestre com crescimento acima do projetado, mesmo com a inflação alta corroendo o poder de compra.

Analistas projetavam uma alta de 0,30% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de julho, na comparação mensal com dados dessazonalizados, segundo pesquisa da Reuters.

Em relação a julho do ano anterior, o IBC-Br registrou avanço de 3,87% e, em 12 meses, acumulou alta de 2,09%, de acordo com números observados

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados ao longo deste mês mostraram que serviços mais uma vez foi motor da atividade em julho, com crescimento bem superior ao esperado, de 1,1%, sobre o mês anterior. A produção industrial também cresceu, ainda que a ritmo menor, de 0,6%, após retração em julho.

Já o comércio foi novamente o patinho feio, com retração de 0,8%, pior desempenho para o mês em quatro anos.

O desempenho segue tendência geral verificada no primeiro semestre, quando o PIB também foi sustentado pelo setor de serviços, que ganhou força com a abertura econômica pós pandemia.

A atividade também tem recebido fôlego de medidas adotadas pelo governo para aquecer a economia no ano eleitoral, que incluíram a antecipação do 13º para aposentados, liberação de recursos do FGTS e, mais recentemente, desonerações dos setores de combustíveis e energia e aumento do valor do Auxílio Emergencial.

O economista do banco Goldman Sachs (NYSE:GS) Alberto Ramos disse esperar que alguns dos setores de serviços ainda impactados pela Covid se recuperem mais nos próximos meses, apoiados em parte por estímulos fiscais.

© Reuters. Consmidores fazem compras em rua comercial no centro de São Paulo
21/12/2020
REUTERS/Amanda Perobelli

"Mas, à frente, os retornos marginais decrescentes da normalização da atividade econômica pós-Covid, o impacto defasado do recente aperto monetário e financeiro, condições de crédito cada vez mais exigentes, alto nível de endividamento das famílias e desaceleração contínua da economia global devem adicionar ventos contrários à atividade econômica no final de 2022 e primeiro semestre de 2023", afirmou.

O governo elevou nesta quinta a projeção oficial para o desempenho da atividade econômica em 2022, em visão mais otimista do que a observada no mercado, também estimando números melhores para a inflação.

No segundo trimestre, o PIB cresceu 1,2% sobre os três meses imediatamente anteriores, acima do 0,9% esperado por economistas. A alta acumulada no semestre foi de 2,5% sobre o mesmo período de 2021.

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