👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

IBGE: indústria tem queda em oito dos 15 locais pesquisados

Publicado 14.01.2022, 10:32
© Reuters.
CL
-

Agência Brasil - Entre as 15 regiões que tiveram a produção industrial pesquisada pelo IBGE, oito apresentaram queda na passagem de outubro para novembro de 2021. É o que revelam dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional), divulgada hoje (14), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No período, o índice nacional variou -0,2%. Os maiores recuos ocorreram no Amazonas (-3,5%), Ceará (-2,5%) e Rio de Janeiro (-2,2%). As maiores altas foram em Mato Grosso (14,6%), Santa Catarina (5,0%) e Pará (3,5%).

Segundo o gerente da pesquisa, Bernardo Almeida, o Rio de Janeiro teve a maior influência no resultado nacional, com queda após acumular ganho de 1,5% em três meses de resultados positivos.

“Esse recuo é atribuído ao impacto negativo dos setores de derivados do petróleo, de metalurgia e da indústria farmacêutica. O Amazonas é a segunda maior influência negativa, em função, principalmente, da queda do setor de bebidas. A Bahia teve o terceiro maior peso graças ao baixo desempenho do setor de celulose e de outros produtos químicos”, explicou.

A queda na Bahia veio após dois meses de alta, quando acumulou ganho de 5,4%.

Influência positiva

A principal influência positiva veio de São Paulo, com a expansão de 1,0% puxada pelo desempenho do setor de veículos, que tem peso de 16,1% na indústria paulista. O estado responde por 34% da produção industrial nacional e teve cinco meses seguidos de resultados negativos, com perda acumulada de 7,9%.

“O estado está 3,6% abaixo do patamar pré-pandemia e 25,1% abaixo do seu patamar mais elevado, atingido em março de 2011”, disse Almeida.

A segunda maior influência positiva vem de Santa Catarina, puxada pelos setores de vestuário e de máquinas e equipamentos, após dois meses de queda e perda acumulada de 6,3%. De acordo com o IBGE, o resultado quase elimina as perdas de resultados anteriores no estado.

Almeida disse, ainda, que o crescimento de dois dígitos de Mato Grosso ocorreu graças ao bom desempenho do setor de alimentos, com a retomada de importantes unidades produtivas que estavam paralisadas e a melhora nas exportações das carnes com o fim do embargo chinês.

“Cinco estados já estão acima do patamar pré-pandemia. Minas Gerais está 5,2% acima do patamar de fevereiro de 2020; Rio Grande do Sul está 3,9%; Mato Grosso e Santa Catarina, ambos com 3,3% acima; e Paraná com 1,8%”, detalhou.

No acumulado do ano, nove dos 15 locais apresentaram alta. Os destaques foram Santa Catarina (12,4%), Rio Grande do Sul (11,2%), Minas Gerais (10,9%) e Paraná (10,0%). No acumulado de 12 meses, dez dos 15 locais pesquisados tiveram crescimento. A maior queda acumulada no período foi na Bahia: -12,3%.

Comparação anual

Na comparação com novembro de 2020, dez locais tiveram recuo, sendo os maiores anotados na Bahia (-15,7%), Amazonas (-13,0%), Ceará (-11,1%) e Região Nordeste (-10,5%).

Segundo o IBGE, a Bahia foi afetada pelos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias, metalurgia e de celulose, papel e produtos de papel. No Amazonas, a pressão ocorreu nas atividades de bebidas, equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos.

O Ceará teve queda na produção de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados e confecção de artigos do vestuário e acessórios. Na Região Nordeste, houve recuo nos veículos automotores, reboques e carrocerias e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados.

Também registraram taxas negativas mais intensas que a média nacional (-4,4%) na comparação anual os estados de São Paulo (-6,9%) e Pernambuco (-5,9%). Goiás (-3,9%), Santa Catarina (-2,6%), Paraná (-1,9%) e Minas Gerais (-0,6%) completam a lista dos índices negativos.

Os resultados positivos em relação a novembro do ano passado foram anotados no Espírito Santo (4,7%), Rio de Janeiro (4,6%), Rio Grande do Sul (1,4%), Mato Grosso (28%) e Pará (2%).

 

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.