Por Pete Sweeney e Samuel Shen
XANGAI (Reuters) - As importações da China recuaram com força em agosto, levantando preocupações sobre a saúde da segunda maior economia do mundo e sua contribuição para o crescimento global.
Os dados vão ampliar a pressão sobre as autoridades de Pequim que tentam garantir que a economia da China evite um pouso forçado, embora elas devam achar algum consolo no fato de que seus esforços para estabilizar os mercados acionários do país tenham sido recompensados com um rali nesta terça-feira.
As importações despencaram 13,8 por cento ante o ano anterior, bem mais do que analistas esperavam, chegando ao décimo mês seguido de queda, o que reflete tanto os preços globais de commodities mais fracos quanto a demanda fraca.
A maior parte das importações da China é de commodities e outras matérias-primas, que vão para as fábricas transformá-las em bens para venda externa, portanto a queda pode ser um mau sinal para as exportações nos próximos meses.
As exportações caíram menos do que o esperado, 5,5 por cento, mas analistas ainda duvidam que a China possa agora alcançar sua meta de crescimento comercial no final do ano de 6 por cento.