PEQUIM (Reuters) - As importações da China subiram em agosto, a primeira expansão em 22 meses, impulsionadas por carvão e outras commodities e sugerindo que a demanda doméstica pode estar se recuperando. A alta registrada foi de 1,5 por cento.
Já as exportações caíram 2,8 por cento na comparação com o ano anterior, menos do que os mercados esperavam, com a demanda nos Estados Unidos, Europa e até no Japão mostrando alguns sinais de melhora, de acordo com dados oficiais divulgados nesta quinta-feira.
Se isso se revelar sustentável, a recuperação do comércio ou mesmo os sinais de estabilização do comércio ajudariam a reduzir as preocupações de que a economia chinesa, segunda maior do mundo, está se tornando cada vez mais desequilibrada.
Nos últimos meses, a economia da China tem mostrado sinais de estabilização, mas o crescimento se tornou mais dependente de gastos de infraestrutura do governo e do boom imobiliário, com um investimento privado fraco e as exportações também fracas.
Analistas consultados pela Reuters esperavam que as exportações caíssem 4,0 por cento e que as importações recuassem 4,9 por cento.
(Por Yawen Chen e Elias Glenn)