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Inadimplência no mercado de crédito fica estável em junho e juros seguem em alta

Publicado 30.07.2015, 12:26
© Reuters.  Inadimplência no mercado de crédito fica estável em junho e juros seguem em alta

Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - A inadimplência no mercado de crédito brasileiro ficou estável em junho no segmento de recursos livres, interrompendo dois meses consecutivos de alta, apesar dos juros médios terem mostrado novo avanço em meio ao ciclo de aperto monetário do Banco Central.

Segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo BC, a taxa de inadimplência no segmento, que conta com taxas livremente definidas pelas instituições financeiras, repetiu em junho o percentual de 4,7 por cento visto em maio, igualando patamar atingido pela última vez em setembro de 2013.

Mantendo a dinâmica vista nos meses anteriores, houve aumento dos juros médios no mesmo segmento: eles foram a 43,5 por cento em junho contra 42,5 por cento em maio, renovando, mais uma vez, o patamar mais alto da série histórica iniciada em março de 2011.

O encarecimento do crédito é fruto da política do BC de elevar a Selic para combater a inflação, que segue superior a 9 por cento no acumulado em 12 meses, muito acima do centro da meta do governo de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de dois pontos para mais ou para menos.

Na véspera, o Comitê de Política Monetária (Copom) deu prosseguimento ao aperto, aumentando a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, a 14,25 por cento ao ano, nível mais alto em nove anos.

Em junho, ainda segundo o BC, o spread bancário --diferença entre o custo de captação e a taxa efetivamente cobrada pelos bancos-- subiu a 30,7 pontos percentuais no segmento de recursos livres, contra 29,8 pontos percentuais em maio.

ESTOQUE

No geral, o estoque total de financiamentos no país cresceu 0,6 por cento em junho contra o mês anterior, a 3,102 trilhões de reais, correspondente a 54,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

"O mercado de crédito em junho manteve-se em expansão, mas com comportamento semelhante ao que o governo observava nos meses anteriores. Ou seja, uma expansão em ritmo menor que a verificada em igual período de 2014", apontou o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel.

No acumulado em 12 meses, o ganho do saldo de crédito brasileiro foi de 9,8 por cento.

Para o ano, o BC reduziu no mês passado sua previsão para o mercado de crédito, passando a ver expansão de 9 por cento, frente a 11 por cento calculados antes.

O BC também divulgou nesta quarta-feira o endividamento das famílias que, em maio, último mês disponível, foi de 46,3 por cento, ligeiro recuo ante 46,4 por cento em abril, em dados preliminares e que consideram o impacto de financiamentos imobiliários.

Excluído o empréstimo para a casa própria, o endividamento das famílias foi a 27,5 por cento em maio, contra 27,6 por cento em abril. Já o comprometimento de ficou estável em maio em 22,2 por cento.

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