O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou de 0,69% para 0,64% na passagem de julho para agosto, informou nesta terça-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar do arrefecimento, a tendência parece apontar para uma aceleração nos custos da construção, conforme indicado pela taxa acumulada em 12 meses de 4,84%, afirma a FGV.
Entre julho e agosto, houve desaceleração de Mão de Obra (0,85% para 0,57%). Por outro lado, houve aceleração em Materiais, Equipamentos e Serviços (0,58% para 0,69%).
Influências
As principais influências para baixo no INCC-M de agosto partiram de conta de energia (0,85% para -1,13%), materiais elétricos (0,06% para -0,21%), bomba de incêndio (0,05% para -0,63%), condutores elétricos (1,79% para -0,16%) e pias, cubas e louças sanitárias (0,49% para -0,22%).
Na outra ponta, puxaram o índice para cima os itens tubos e conexões de PVC (3,79% para 7,73%), pedreiro (1,47% para 0,73%), vergalhões e arames de aço ao carbono (0,47% para 0,79%), eletrodutos de PVC (2,71% para 4,89%) e elevador (0,51% para 0,64%).
Capitais
Quatro das sete capitais pesquisadas pela FGV registraram desaceleração no INCC-M entre julho e agosto: Brasília (0,44% para 0,30%), Recife (0,94% para 0,61%), Rio de Janeiro (1,52% para 0,96%) e São Paulo (0,69% para 0,51%).
Houve, por outro lado, aceleração em Salvador (0,45% para 0,46%), Belo Horizonte (0,25% para 0,39%) e Porto Alegre (0,41% para 1,37%).