Economia da zona do euro resiste enquanto BCE busca moderar apostas de que não haverá mais cortes nos juros
Por Rajendra Jadhav
MUMBAI (Reuters) - A Índia começou a aumentar as compras de óleo de palma após um intervalo de cinco meses, à medida que uma correção nos preços tornou o óleo tropical mais barato do que o concorrente óleo de soja, incentivando as refinarias a fazer pedidos para reabastecer os estoques, disseram quatro negociantes à Reuters.
As maiores compras realizadas pela Índia, o maior comprador mundial de óleo de palma, darão suporte aos futuros do óleo de palma da Malásia, que caíram quase 10% até agora em 2025.
"Os indianos haviam recuado na compra de óleo de palma porque ele estava muito caro. Mas agora que ele está mais barato do que o óleo de soja, as refinarias estão fazendo pedidos", disse Sandeep Bajoria, CEO do Sunvin Group, uma corretora de óleos vegetais.
O óleo de palma bruto (CPO) está sendo oferecido atualmente por cerca de US$1.050 a tonelada, incluindo custo, seguro e frete (CIF), na Índia para entrega em maio, em comparação com cerca de US$1.100 para o óleo de soja bruto, disseram os negociantes.
Compradores indianos começaram a reduzir as compras a partir de dezembro, conforme o prêmio do óleo de palma sobre o óleo de soja superava US$100.
A Índia importou 1,57 milhão de toneladas de óleo de palma de dezembro a março. A expectativa é de que os embarques de abril fiquem em torno de 350.000 toneladas, elevando a média mensal de importações no período de cinco meses para 384.712 toneladas.
As importações de óleo de palma do país devem superar 500.000 toneladas em maio e ultrapassar 600.000 toneladas em junho. De julho a setembro, a média mensal poderá ficar acima de 700.000 toneladas, segundo negociantes.
A Índia compra óleo de palma principalmente da Indonésia e da Malásia, enquanto importa óleo de soja e óleo de girassol da Argentina, Brasil, Rússia e Ucrânia.
(Reportagem de Rajendra Jadhav)