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IPCA desacelera alta em junho com alimentos, mas fica acima do teto em 12 meses

Publicado 08.07.2014, 09:52
IPCA desacelera alta em junho com alimentos, mas fica acima do teto em 12 meses

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - A inflação oficial no Brasil desacelerou em junho a 0,40 por cento, com alívio nos preços de alimentos e reforçando as perspectivas de que os juros não vão subir tão cedo, mas em 12 meses o indicador superou o teto da meta do governo. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou em 12 meses até junho a 6,52 por cento, acima dos 6,37 por cento do mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. O percentual ficou acima do teto da meta anual do governo, de 4,5 por cento, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos. Em 6,52 por cento, no entanto, o Banco Central ainda não teria de fazer explicações por meio de carta aberta porque adota a metodologia da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para eventualmente arredondar a segunda casa do IPCA após a vírgula. A última vez em que houve estouro do teto da meta e que o BC teve de publicar uma carta aberta foi em 2003, no primeiro ano do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando a alta do IPCA foi de 9,3 por cento. Em maio, o IPCA havia subido 0,46 por cento na base mensal. A expectativa para junho em pesquisa da Reuters era de alta de 0,39 por cento e de 6,50 por cento em 12 meses, na mediana das projeções. Os grupos que mais contribuíram para a desaceleração da inflação em junho, segundo o IBGE, foram o de Alimentação e bebidas, com deflação de 0,11 por cento no mês, após ter avançado 0,58 por cento em maio e no menor resultado desde julho de 2013 (-0,33 por cento). Com isso, o grupo teve impacto negativo de 0,03 ponto percentual no indicador no mês passado.

Na ponta oposta, os grupos Transporte e Despesas pessoais mostraram aceleração nos preços, que foram influenciados pela Copa do Mundo no Brasil.

O grupo Transporte teve alta de 0,37 por cento, após a queda de 0,45 por cento em maio. Os preços das passagens aéreas tiveram alta de 21,95 por cento no mês passado.

Despesas pessoais tiveram inflação de 1,57 por cento em junho, frente ao 0,80 por cento de maio, com o maior impacto individual no IPCA de junho (0,17 ponto percentual). O grupo foi influenciado pela alta de 25,33 por cento nos preços das diárias de hotéis em junho.

Apesar do nível alto da inflação ainda em 12 meses, o BC vem defendendo que os efeitos do aperto da política monetária ainda vão se materializar. A autoridade monetária vê o IPCA fechando este ano com alta de 6,4 por cento, enquanto economistas consultados na pesquisa Focus do BC projetam 6,46 por cento.

(Por Patrícia Duarte e Walter Brandimarte; Reportagem adicional de Felipe Pontes)

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