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IPCA: Inflação é a maior para o mês em 17 anos

Publicado 10.10.2020, 04:09
Atualizado 10.10.2020, 19:15
© Reuters.  Inflação é a maior para o mês em 17 anos

A disparada dos preços dos alimentos impulsionou a inflação oficial no País a 0,64% em setembro, maior resultado para o mês desde 2003, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados ontem pelo IBGE.

Carnes, arroz e óleo de soja pesaram no bolso das famílias, assim como a gasolina, que pode voltar a pressionar em outubro, devido ao novo reajuste divulgado pela Petrobrás nas refinarias. Também esboçam reação alguns itens ligados ao turismo, como passagens aéreas, locação de veículos e pacotes turísticos.

O IPCA veio acima do previsto até pelos economistas mais pessimistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam um avanço mediano de 0,54%. O resultado motivou uma série de revisões para cima nas estimativas do mercado financeiro para a inflação no encerramento de 2020. No entanto, as apostas permanecem abaixo da meta de 4% perseguida pelo Banco Central. Em setembro, a taxa do IPCA acumulada em 12 meses alcançou 3,14%.

"É uma inflação (de setembro) preocupante, mas não tem nenhum risco para este ano, quando é provável que o IPCA fique em 2,5%. A questão mesmo está em 2021, quando devemos ter câmbio pressionado, commodities pressionadas e a China com um crescimento forte", previu o economista-chefe da consultoria MB Associados, Sergio Vale.

O economista João Fernandes, da Quantitas, não acredita que a inflação mais elevada de setembro ameace a condução da política monetária pelo Banco Central. Ele argumenta que o IPCA foi impulsionado por fatores pontuais, enquanto que o risco para o quadro de juros baixos no País permanece sendo fiscal.

"Não tem comparação da importância desse IPCA com a incerteza fiscal de curto prazo. A inflação mais alta reduz a chance de um novo corte da Selic (taxa básica de juros), mas é um efeito limitado. O que poderia suscitar uma alta de juros agora seria o governo romper o compromisso com o teto, não uma reação a essa inflação", opinou Fernandes.

Ajuste fiscal

O cenário atual de incertezas sobre o ajuste fiscal tem ajudado a desvalorizar o real ante o dólar, o que encarece commodities e insumos no atacado e acaba chegando também ao varejo, lembra André Braz, coordenador dos Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

"Nossas coletas preliminares (do Índice de Preços ao Consumidor da FGV) indicam que outubro já está bem salgado, inflação mais alta que setembro. Eu diria que ficará perto de 0,8%. A inflação de serviços vem um pouco maior, puxada por passagem aérea, que está subindo mais de 40% em outubro, um choque. Essa alta pode ser confirmada pelo IPCA-15", relatou Braz.

Em setembro, as famílias gastaram 2,28% a mais com alimentação. Segundo Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE, houve uma disseminação maior de produtos alimentícios com aumentos de preços, o que levou a uma inflação de alimentos também mais elevada que o habitual para meses de setembro.

"Tem dois componentes influenciando preços. Tem a questão do auxílio emergencial, uma vez que os recursos são direcionados pelas famílias mais pobres para a compra de alimentos, e tem a questão do câmbio, que torna mais atraente a exportação e acaba restringindo a oferta desses produtos no mercado doméstico", justificou Kislanov.

O óleo de soja aumentou 27,54%, enquanto o arroz ficou 17,98% mais caro. No ano, o óleo de soja já acumula uma alta de 51,30%, e o arroz subiu 40,69%. As famílias também pagaram mais em setembro pelo tomate, leite longa vida e carnes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

inflação real é aquela do aluguel . essa sim e a verdadeira.
Não defendo nenhum politico mas a questão é o seguinte estão metendo pau no Bolsonaro o proximo eleito farão a mesma coisa o proximo tambem só não enxerga quem é cego
só espero que o próximo não retire ou diminua os direitos. esse foi o pior mudando a lei. soltou um do PCC como pode isso...as ideias. devem ter ameaçado ele solta e depois pede minha prisão. como num filme e o cara falando que iria sair antes do final do ano KKK pra todos. dentro da cadeia. agora já era. não vai pegar tão cedo. deve estar dando risada.
eu devia ter comprado dólar na época da Dilma.
na época do Lula tava 1.65 mas quem iria saber naquela época.
Uma crise a nivel mundial que estamos vivendo, em governos anteriores o Brasil tava bem pior.
Péssima gestão economica. Nada dá certo neste governo, formado por incopetentes e muitos interesses.
Notícia puramente tendenciosa. A inflação anual ainda está controlada. É normal ter inflação de preços devido ao consumo constante e diminuição da produção por causa da pandemia.
Inflação controlada? De qual país você está falando? Do Brasil é que não é. IGPM 18%
a matéria é do IPCA, não do IGPM, sendo este não servir pra quase nada.
a matéria é do IPCA, não do IGPM, sendo este não servir pra quase nada.
E a CONAB? Abriu leilao esse ano para regular o preco????
Isso é apenas o começo rapaziada , melhor Jair se Acostumando talkoi!
arroz de 12 reais para 30 e pouco subiu 50% cara sabe fazer conta mesmo. pqp ...
Essa ideia imbecil do "dólar bom é dólar alto " .
ate certo ponto ela faz lógica, mas o imcompetente do Paulo Jegues ficou especulando e forçou mais pra cima, tão jogando a culpa no auxílio, mas este só preciona uma parte da inflação.. não podemos tirar a relação do dolar com a inflação e esquecer q ela existe e por isso concordo com o q vc disse.
pq o juros alto e o dolar baixo forçou uma desindustrialização pois era mais fácil importar do q produzir... mas ficaram repetindo esse mantra pq o Jegues deve ta comprado em dólar... pq essa não é a unica relação q existe né
eu ja to chamando ele de EspeculaJegues
talkei. Vamos ferrar com imposto de renda sobre a classe média Talkei.
chegou a conta do fique em casa.. e culpa dessa imprensa lixo do Brasil.. mandetta e a corrupção
esqueceu dos 600 reais? do Micheque, dos titulos podres do BB, DA RACHADINHA, da amizade com o Centrao e Gilmar....
Amigo, volta pra escola.
Sai gado. Deixa os investidores conversarem. Vai mamar o Mito
Deixem de ser mentirosos, falem a verdade. O que o governo fez foi uma transferencia de renda dos assalariados de baixa renda e dos autonomos pobres para os exportadores e produtores de matérias primas. Os granjeiros,produtores de carne são obrigados a pagar a desvalorização cambial quando vão comprar a ração para seus animais, se vendem 1 ano inteiro os lotes com prejuizo são obrigados a parar. Esses burocratas idiotas que não sabem merda nenhuma de nada, não conseguem entender que isso não vai ser um efeito de curto prazo.
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