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IPCA-15 desacelera a 1,07% em abril mas tem pior nível para o mês em 12 anos

Publicado 17.04.2015, 11:20
© Reuters.  IPCA-15 desacelera a 1,07% em abril mas tem pior nível para o mês em 12 anos

Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - A prévia da inflação oficial brasileira desacelerou pelo segundo mês seguido em abril, a 1,07 por cento, mas ainda assim registrou o maior nível em 12 anos para o mês e no acumulado em 12 meses teve o pior resultado desde janeiro de 2004, mantendo o Banco Central sob pressão para controlar a alta dos preços.

Apesar de ter mostrado alívio em relação à alta de 1,24 por cento de março, o resultado de abril do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) é o mais forte para o mês desde a alta de 1,14 por cento vista em 2003.

Com isso, o indicador acumulou em 12 meses até abril avanço de 8,22 por cento, contra 7,90 por cento em março, nível mais alto desde que chegou a 8,46 por cento em janeiro de 2004, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.

Assim o indicador permanece bem acima do teto da meta do governo --de 4,5 por cento com margem de 2 pontos percentuais-- e permanece perto do nível em que especialistas calculam que a inflação vai encerrar este ano.

Os resultados ficaram um pouco acima do esperado em pesquisa da Reuters, de alta de 1,00 por cento na base mensal e de 8,14 por cento em 12 meses na mediana das estimativas.

Segundo o IBGE, o maior responsável individualmente pelo resultado mensal de abril foi a energia elétrica, com 0,45 ponto percentual após alta de 13,02 por cento no mês. Isso levou o grupo Habitação a registrar a maior alta, de 3,66 por cento, contra 2,78 por cento em março.

Alimentação e Bebidas também pesaram em abril, apesar de o grupo ter desacelerado a alta a 1,04 por cento contra 1,22 por cento no mês anterior. Juntos, os dois grupos responderam por 75,70 por cento do índice de abril, segundo o IBGE, somando 0,81 ponto percentual.

A inflação no país vem sendo fortemente impactada neste início de ano principalmente pelos diferentes reajustes das tarifas de energia elétrica. De acordo com o IBGE, em abril somente a bandeira vermelha vigente nas contas de energia aumentou 83,33 por cento, passando de 3,00 reais para 5,50 reais.

Assim, os preços administrados permanecem como o maior peso sobre a inflação neste ano, com expectativa de especialistas na pesquisa Focus do Banco Central de alta de 13,0 por cento para esse grupo. Para o IPCA, a expectativa é de avanço de 8,13 por cento ao final de 2015.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central volta a se reunir no final deste mês para decidir sobre a taxa básica de juros Selic, atualmente em 12,75 por cento. No Focus, os especialistas consultados veem manutenção do ritmo de aperto monetário com nova alta de 0,50 ponto percentual, levando a taxa básica de juros a 13,25 por cento.

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