⛔ Pare de adivinhar ⛔ Use nosso filtro de ações gratuito e ache pechinchas do mercadoTeste Grátis

IPCA-15 desacelera alta a 0,39% em setembro e para de subir em 12 meses

Publicado 22.09.2015, 10:13
© Reuters.  IPCA-15 desacelera alta a 0,39% em setembro e para de subir em 12 meses

SÃO PAULO (Reuters) - A prévia da inflação oficial recuou em setembro pelo terceiro mês seguido, diante de ligeira queda nos preços de alimentos e alta menos acentuada de Habitação, e parou de subir no acumulado em 12 meses.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou alta de 0,39 por cento em setembro, após subir 0,43 por cento em agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

No acumulado em 12 meses até setembro, o IPCA-15 repetiu a taxa de 9,57 por cento do mês anterior, mantendo-se no nível mais elevado desde dezembro de 2003, bem acima da meta de 4,5 por cento com tolerância de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Pesquisa da Reuters apontava expectativas de alta de 0,38 por cento na base mensal e de 9,56 por cento em 12 meses.

Em setembro, o grupo Alimentação e Bebidas teve queda de 0,06 por cento, após alta de 0,45 por cento no mês anterior, representando um impacto de -0,02 ponto percentual no índice.

Já a alta de Habitação desacelerou a 0,68 por cento neste mês, contra 1,02 por cento em agosto, diante da queda de 0,37 por cento no preço da energia elétrica devido às reduções na parcela do PIS/COFINS.

Por outro lado, o IBGE informou que passagens aéreas, com alta de 23,17 por cento, e gás de botijão, que subiu 5,34 por cento, foram responsáveis por um terço do índice do mês, contribuindo com 0,13 ponto percentual no total.

Devido às passagens aéreas, o grupo Transporte foi o que registrou a maior variação, de 0,78 por cento.

A projeção de economistas na pesquisa Focus do Banco Central é de que o IPCA encerrará este ano com alta de 9,34 por cento. E as estimativas para 2016 vêm piorando e agora são de avanço de 5,70 por cento.

As pressões inflacionárias continuam diante da forte alta do dólar --que rompeu a barreira dos 4 reais na abertura dos negócios desta terça-feira-- e da turbulência política.

O Banco Central, que interrompeu o ciclo de aperto monetário iniciado em outubro de 2014 ao manter a Selic em 14,25 por cento ao ano, alterou sua avaliação e agora considera que o cenário de convergência da inflação a 4,5 por cento pelo IPCA no final de 2016 tem se mantido "apesar de certa deterioração no balanço de riscos". Antes via fortalecimento desse cenário.

Diante disso reforçou a mensagem sobre a necessidade de uma postura vigilante em meio ao período de ajustes na economia que pode ser mais longo e mais forte.

(Por Camila Moreira)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.