Investing.com – A prévia da inflação brasileira de janeiro medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo de meio mês, o (IPCA-15) foi de 0,31%, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A expectativa consensual era de uma alta de 0,47%. O indicador teria sido divulgado uma hora antes devido a um erro técnico, de acordo com o instituto.
Em janeiro, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete apresentaram elevação. A maior variação e o maior impacto foram do grupo de alimentação e bebidas, que subiu 1,53%. O grupo saúde e cuidados pessoais apresentou acréscimo de 0,56%, enquanto habitação teve variação positiva de 0,33%. Por outro lado, o grupo transportes caiu 1,13% em janeiro.
Igor Cadilhac, economista do PicPay, avalia que, mesmo com o que considera surpresa para baixo no headline, na análise qualitativa, a leitura não foi favorável. “A piora dos serviços, principalmente dos subjacentes, foi uma decepção. De modo geral, podemos separar o IPCA-15 de hoje em duas perspectivas: a boa, que provavelmente reduzirá as expectativas do fechado de 2024 por meio de itens voláteis; e a ruim, que é o qualitativo pior para a política monetária”.
Na opinião de Marcela Kawauti, economista da Lifetime Asset, será importante verificar “se o alívio nos combustíveis e passagens aéreas será repassado para os demais preços de serviços, que ainda sobem acima do índice cheio de inflação”. Para Kawauti, se a diminuição continuar somente nesses grupos, as próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central devem seguir o ritmo atual com cortes de meio ponto percentual na taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, mesmo entendimento de Cadilhac.
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