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IPCA-15 sobe 0,89% em janeiro com alimentos e energia, e vai maior nível desde 2011

Publicado 23.01.2015, 10:07
© Reuters. Consumidores compram carne no mercado municipal de São Paulo

Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - A prévia da inflação oficial acelerou a alta a 0,89 por cento em janeiro sob a força dos preços de alimentos e tarifas públicas, maior nível em quase quatro anos, no momento em que o governo lança uma ofensiva fiscal para retomar a confiança dos agentes econômicos.

Com isso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acumulou alta de 6,69 por cento em 12 meses até janeiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, contra 6,46 por cento até dezembro e voltando a ficar acima do teto da meta do governo-- de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos.

O resultado mensal foi o mais alto desde fevereiro de 2011, quanto subiu 0,97 por cento. Em 12 meses, a taxa igualou a vista em novembro daquele mesmo ano.

A alta de janeiro sobre dezembro ficou em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters de 0,90 por cento, mas em 12 meses ficou abaixo da mediana esperada de 6,75 por cento.

Segundo o IBGE, o preço da carnes exerceu o maior impacto no mês, de 0,09 ponto percentual, ao subir 3,24 por cento. Assim, o grupo Alimentação e Bebidas foi o que registrou o maior avanço de preços, de 1,45 por cento, ante 0,94 por cento em dezembro, respondendo por 40 por cento do IPCA-15 do mês.

Energia elétrica foi o segundo maior peso individual, com 0,08 ponto percentual e alta de 2,60 por cento em janeiro, levando o grupo Habitação a registrar avanço de 1,23 por cento nos preços, sobre 0,71 por cento em dezembro.

As tarifas de ônibus urbanos também pesaram neste mês, com alta de 2,85 por cento e impacto de 0,07 ponto percentual no indicador.

A forte alta da inflação em 12 meses no início do ano já era esperada por analistas devido ao reajuste de preços administrados, sobretudo com energia elétrica e transportes.

© Reuters. Consumidores compram carne no mercado municipal de São Paulo

A pressão inflacionária não deve perder fôlego no curto prazo diante dos recentes anúncios de diversas medidas fiscais pela nova equipe econômica, com destaque para tributos sobre combustíveis e fim de subsídio ao setor elétrico, como parte da investida do governo para colocar as contas públicas em ordem.

As ações pioraram ainda mais as expectativas de inflação para este ano, com projeções para alta do IPCA acima de 7 por cento que, se confirmada, seria a maior em mais de uma década.

Depois de prometer fazer "o que for necessário" para diminuir a alta dos preços, o Banco Central elevou na quarta-feira a Selic em 0,50 ponto percentual, para 12,25 por cento, e sinalizou nova alta no curto prazo, ainda que tenha deixado em aberto o ritmo a ser adotado.

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