O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ficou estável (0,0%) na primeira quadrissemana de dezembro, após registrar queda de 0,13% no encerramento de novembro. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira, 9, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula alta de 3,68% em 12 meses.
Nesta leitura, seis das oito classes de despesas aceleraram em relação à quadrissemana anterior: Habitação (-1,99% para -1,65%); Despesas Diversas (0,82% para 1,11%); Transportes (0,12% para 0,23%); Alimentação (1,09% para 1,16%); Educação, Leitura e Recreação (0,02% para 0,12%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,11% para 0,12%).
O comportamento desses grupos foi determinado, respectivamente, por tarifa de eletricidade residencial (-8,76% para -7,35%); cigarros (7,01% para 8,71%); tarifa de táxi (0,57% para 2,89%); frutas (-1,28% para -0,59%); show musical (1,60% para 2,37%) e medicamentos em geral (0,02% para 0,06%).
Houve, por outro lado, recuo em Vestuário (0,08% para -0,23%), influenciado por calçados masculinos (0,25% para -0,94%), enquanto o grupo Comunicação (0,06%) repetiu a variação da quadrissemana anterior. Nessa classe de despesa, as principais influências partiram dos itens: tarifa de telefone residencial (0,19% para 0,28%), em sentido ascendente, e mensalidade para internet (0,56% para 0,44%), em sentido descendente.
Influências
As maiores influências individuais que puxaram o índice para cima nesta leitura do IPC-S partiram de cigarros; plano e seguro de saúde (0,55% para 0,55%); óleo de soja (9,44% para 10,13%); shampoo, condicionador e creme (1,18% para 3,85%) e contrafilé (6,03% para 6,52%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo tarifa de eletricidade residencial; condomínio residencial (-1,76% para -1,72%); aluguel residencial (-0,70% para -0,85%); perfume (-1,53% para -3,60%) e protetores para a pele (-3,79% para -3,26%).