Bruxelas, 29 jan (EFE).- O desemprego voltou a aumentar um décimo
na zona do euro durante o mês de dezembro do ano passado, para 10%,
o pior dado desde agosto de 1998, informou o Eurostat, escritório de
estatística da União Europeia (UE).
Segundo o Eurostat, o desemprego na Espanha registrou uma alta
mensal semelhante e chegou a 19,5%, que a mantém como o segundo país
com mais desemprego de toda a União Europeia.
Para novembro de 2009, o Eurostat corrigiu para baixo os dados da
moeda única: o desemprego ficou em 9,9%, segundo seus novos
cálculos.
Em toda a UE, o desemprego também aumentou um décimo mensal em
dezembro do passado, para 9,6%, a maior taxa desde o começo da série
histórica, em janeiro de 2000.
Estes números indicam que o ritmo de destruição de emprego se
mantém estável desde abril de 2009, tanto na zona do euro quanto em
toda a UE.
Na UE, o desemprego afetava em dezembro passado 23 milhões de
pessoas economicamente ativas, 4,6 milhões a mais que no mesmo mês
de 2008, enquanto, na zona do euro, está em 15,76 milhões de
trabalhadores, 2,7 milhões a mais que um ano antes, segundo o
Eurostat.
Entre os Estados-membros para os quais há dados, o desemprego
subiu em termos mensais em 14 países, desceu em três e se manteve
estável em cinco.
As taxas de desemprego mais baixas foram registradas na Holanda
(4%) e Áustria (5,4%), enquanto as maiores foram na Letônia (22,8%)
e Espanha (19,5%).
Em comparação a novembro de 2008, todos os Estados-membros
tiveram aumentos do desemprego. EFE