Investing.com – O euro se recuperou em relação ao dólar norte-americano e ao iene na sexta-feira, impulsionado pelas esperanças de que o pior da crise na zona do euro passou, ao passo que o iene caiu ainda mais em relação ao euro e ao dólar norte-americano após as autoridades do governo japonês terem dito que a moeda ainda pode enfraquecer mais.
O euro subiu para o maior nível em relação ao dólar norte-americano desde 29 de fevereiro e atingiu uma alta de 21 meses em relação ao iene após o Banco Central Europeu (BCE) ter dito que 278 bancos da zona do euro devem pagar € 137,2 bilhões em empréstimos a bancos na semana que vem, o que indica que a pressão por liquidez no bloco diminuiu.
O euro também encontrou apoio após um relatório ter mostrado que o índice de confiança no ambiente de negócios da Alemanha do Instituto Ifo melhorou para uma alta de sete meses, a 104,2, este mês, dos 102,4 atingidos em dezembro, em comparação com as expectativas de uma leitura de 103.
Em outros lugares, o iene atingiu o menor nível em relação ao euro desde 11 de abril de 2011 e atingiu baixas de mais de dois anos e meio em relação ao dólar norte-americano após o vice-ministro da economia do Japão, Yasutoshi Nishimura, ter dito que uma taxa de câmbio de 100 ienes por dólar não seria uma preocupação para o governo.
Na terça-feira, o Banco do Japão disse que estava adotando uma meta de inflação de 2% e concordou com um compromisso "ilimitado" de compra de ativos com início no ano que vem, após a pressão política do primeiro-ministro, Shinzo Abe, para estabelecer esforços visando combater a deflação.
A libra esterlina atingiu baixas de vários meses em relação ao dólar e ao euro após o primeiro-ministro britânico, David Cameron, ter anunciado um potencial referendo com relação à participação da Grã-Bretanha na União Europeia, ao passo que as preocupações com a recuperação econômica vacilante também pesaram.
O dólar canadense encerrou a semana em baixa em relação ao dólar norte-americano após dados inesperadamente fracos sobre inflação, divulgados na sexta-feira, terem reforçado as expectativas de que o Banco do Japão evitará aumentar as taxas de juros.
Os dados foram divulgados dois dias após o Banco do Canadá ter dito que os aumentos de impostos não eram algo iminente, citando uma previsão de inflação mais fraca.
Nesta semana, os investidores estarão aguardando os dados preliminares de quarta-feira sobre o crescimento norte-americano no quarto trimestre, uma vez que os mercados tentam medir a força da recuperação econômica dos EUA. Os participantes do mercado também estarão aguardando o relatório de sexta-feira sobre as folhas de pagamento do setor não agrícola nos EUA.
As decisões de política monetária por parte do Federal Reserve e do Banco da Reserva da Nova Zelândia também estarão em foco.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 28 de janeiro
A zona do euro deve divulgar dados oficiais sobre a reserva de dinheiro de flexibilização monetária e empréstimos privados.
Os EUA devem produzir dados do governo sobre os pedidos de bens duráveis, bem como dados do setor privado sobre as vendas pendentes de imóveis.
No final do dia, a Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre a balança comercial do país.
Terça-feira, 29 de janeiro
A Austrália deve publicar um índice de indicadores econômicos importantes compilado pelo Conference Board, ao passo que o National Australia Bank deve divulgar seu índice de confiança no ambiente de negócios.
Na zona do euro, o índice Gfk do clima do consumidor deve ser publicado.
No fim do dia, o Conference Board deve publicar um relatório sobre a confiança do consumidor norte-americano, ao passo que a Case-Shiller deve divulgar um relatório sobre a inflação aos preços de imóveis nos EUA.
Além disso, a Nova Zelândia deve produzir dados oficiais sobre os alvarás de construção.
Quarta-feira, 30 de janeiro
O Japão deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo, um indicador do governo para os gastos dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica geral do país.
A Suíça deve divulgar seu barômetro econômico KOF, concebido para prever a direção da economia nos próximos seis meses.
Na zona do euro, a Espanha deve publicar dados preliminares sobre o produto interno bruto do quarto trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre empréstimos a pessoas físicas e aprovações de hipoteca.
Os EUA devem divulgar dados sobre as folhas de pagamento do setor privado, compilados pela ADP, empresa de processamento de folhas de pagamento. Os EUA também devem divulgar dados preliminares sobre o crescimento econômico no quarto trimestre e dados semanais do governo sobre as reservas de petróleo bruto.
No final do dia, o Federal Reserve (Fed) deve anunciar a taxa de juros dos fundos federais e publicar sua declaração de taxa.
Também na quarta-feira, o Banco da Reserva da Nova Zelândia deve anunciar sua taxa OCR e publicar sua declaração de taxa de juros.
Quinta-feira, 31 de janeiro
O Japão deve produzir dados preliminares sobre a produção industrial, bem como dados sobre a atividade manufatureira e os ganhos médios em dinheiro.
A Austrália deve divulgar dados oficiais sobre os preços de importação e o crédito ao setor privado.
Na zona do euro, a Alemanha deve publicar dados preliminares sobre a inflação ao consumidor bem como dados sobre as vendas no varejo e a alteração na quantidade de desempregados. A França deve divulgar dados oficiais sobre as despesas dos consumidores.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre a inflação aos preços de imóveis.
O Canadá deve divulgar dados mensais sobre o produto interno bruto, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia do país.
Os EUA devem divulgar dados semanais do governo sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, bem como dados sobre despesas pessoais e atividade manufatureira e Chicago.
Sexta-feira, 1 de fevereiro
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre as despesas dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica geral do país. A Austrália deve produzir dados oficiais sobre o índice de preços ao produtor.
A China deve divulgar dados do governo sobre a atividade manufatureira, bem como um relatório revisto do setor privado sobre a atividade manufatureira.
A Suíça deve publicar o PMI SVME, um indicador importante da saúde econômica do país.
A zona do euro deve publicar dados preliminares sobre o índice de preços ao consumidor no bloco bem como dados oficiais sobre a taxa de desemprego.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre a atividade manufatureira, um indicador importante da saúde econômica.
Os EUA devem divulgar o atentamente observado relatório do governo sobre as folhas de pagamento do setor não agrícola e sobre a taxa de desemprego, ao passo que o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) deve pubilcar um relatório sobre a atividade manufatureira. Além disso, a Universidade de Michigan deve divulgar dados revistos sobre a confiança do consumidor.
O euro subiu para o maior nível em relação ao dólar norte-americano desde 29 de fevereiro e atingiu uma alta de 21 meses em relação ao iene após o Banco Central Europeu (BCE) ter dito que 278 bancos da zona do euro devem pagar € 137,2 bilhões em empréstimos a bancos na semana que vem, o que indica que a pressão por liquidez no bloco diminuiu.
O euro também encontrou apoio após um relatório ter mostrado que o índice de confiança no ambiente de negócios da Alemanha do Instituto Ifo melhorou para uma alta de sete meses, a 104,2, este mês, dos 102,4 atingidos em dezembro, em comparação com as expectativas de uma leitura de 103.
Em outros lugares, o iene atingiu o menor nível em relação ao euro desde 11 de abril de 2011 e atingiu baixas de mais de dois anos e meio em relação ao dólar norte-americano após o vice-ministro da economia do Japão, Yasutoshi Nishimura, ter dito que uma taxa de câmbio de 100 ienes por dólar não seria uma preocupação para o governo.
Na terça-feira, o Banco do Japão disse que estava adotando uma meta de inflação de 2% e concordou com um compromisso "ilimitado" de compra de ativos com início no ano que vem, após a pressão política do primeiro-ministro, Shinzo Abe, para estabelecer esforços visando combater a deflação.
A libra esterlina atingiu baixas de vários meses em relação ao dólar e ao euro após o primeiro-ministro britânico, David Cameron, ter anunciado um potencial referendo com relação à participação da Grã-Bretanha na União Europeia, ao passo que as preocupações com a recuperação econômica vacilante também pesaram.
O dólar canadense encerrou a semana em baixa em relação ao dólar norte-americano após dados inesperadamente fracos sobre inflação, divulgados na sexta-feira, terem reforçado as expectativas de que o Banco do Japão evitará aumentar as taxas de juros.
Os dados foram divulgados dois dias após o Banco do Canadá ter dito que os aumentos de impostos não eram algo iminente, citando uma previsão de inflação mais fraca.
Nesta semana, os investidores estarão aguardando os dados preliminares de quarta-feira sobre o crescimento norte-americano no quarto trimestre, uma vez que os mercados tentam medir a força da recuperação econômica dos EUA. Os participantes do mercado também estarão aguardando o relatório de sexta-feira sobre as folhas de pagamento do setor não agrícola nos EUA.
As decisões de política monetária por parte do Federal Reserve e do Banco da Reserva da Nova Zelândia também estarão em foco.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 28 de janeiro
A zona do euro deve divulgar dados oficiais sobre a reserva de dinheiro de flexibilização monetária e empréstimos privados.
Os EUA devem produzir dados do governo sobre os pedidos de bens duráveis, bem como dados do setor privado sobre as vendas pendentes de imóveis.
No final do dia, a Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre a balança comercial do país.
Terça-feira, 29 de janeiro
A Austrália deve publicar um índice de indicadores econômicos importantes compilado pelo Conference Board, ao passo que o National Australia Bank deve divulgar seu índice de confiança no ambiente de negócios.
Na zona do euro, o índice Gfk do clima do consumidor deve ser publicado.
No fim do dia, o Conference Board deve publicar um relatório sobre a confiança do consumidor norte-americano, ao passo que a Case-Shiller deve divulgar um relatório sobre a inflação aos preços de imóveis nos EUA.
Além disso, a Nova Zelândia deve produzir dados oficiais sobre os alvarás de construção.
Quarta-feira, 30 de janeiro
O Japão deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo, um indicador do governo para os gastos dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica geral do país.
A Suíça deve divulgar seu barômetro econômico KOF, concebido para prever a direção da economia nos próximos seis meses.
Na zona do euro, a Espanha deve publicar dados preliminares sobre o produto interno bruto do quarto trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre empréstimos a pessoas físicas e aprovações de hipoteca.
Os EUA devem divulgar dados sobre as folhas de pagamento do setor privado, compilados pela ADP, empresa de processamento de folhas de pagamento. Os EUA também devem divulgar dados preliminares sobre o crescimento econômico no quarto trimestre e dados semanais do governo sobre as reservas de petróleo bruto.
No final do dia, o Federal Reserve (Fed) deve anunciar a taxa de juros dos fundos federais e publicar sua declaração de taxa.
Também na quarta-feira, o Banco da Reserva da Nova Zelândia deve anunciar sua taxa OCR e publicar sua declaração de taxa de juros.
Quinta-feira, 31 de janeiro
O Japão deve produzir dados preliminares sobre a produção industrial, bem como dados sobre a atividade manufatureira e os ganhos médios em dinheiro.
A Austrália deve divulgar dados oficiais sobre os preços de importação e o crédito ao setor privado.
Na zona do euro, a Alemanha deve publicar dados preliminares sobre a inflação ao consumidor bem como dados sobre as vendas no varejo e a alteração na quantidade de desempregados. A França deve divulgar dados oficiais sobre as despesas dos consumidores.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre a inflação aos preços de imóveis.
O Canadá deve divulgar dados mensais sobre o produto interno bruto, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia do país.
Os EUA devem divulgar dados semanais do governo sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, bem como dados sobre despesas pessoais e atividade manufatureira e Chicago.
Sexta-feira, 1 de fevereiro
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre as despesas dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica geral do país. A Austrália deve produzir dados oficiais sobre o índice de preços ao produtor.
A China deve divulgar dados do governo sobre a atividade manufatureira, bem como um relatório revisto do setor privado sobre a atividade manufatureira.
A Suíça deve publicar o PMI SVME, um indicador importante da saúde econômica do país.
A zona do euro deve publicar dados preliminares sobre o índice de preços ao consumidor no bloco bem como dados oficiais sobre a taxa de desemprego.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre a atividade manufatureira, um indicador importante da saúde econômica.
Os EUA devem divulgar o atentamente observado relatório do governo sobre as folhas de pagamento do setor não agrícola e sobre a taxa de desemprego, ao passo que o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) deve pubilcar um relatório sobre a atividade manufatureira. Além disso, a Universidade de Michigan deve divulgar dados revistos sobre a confiança do consumidor.