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Por Jan Strupczewski
BRUXELAS (Reuters) - A zona do euro se recuperará em 2021 da recessão inédita causada pelo coronavírus neste ano, mas a recuperação será menor do que se esperava por causa da segunda onda de infecções, apontou uma previsão da Comissão Europeia nesta quinta-feira.
Em suas previsões econômicas de rotina para as 27 nações da União Europeia e os 19 países que compartilham o euro, o Executivo da UE alertou, entretanto, que a incerteza das previsões é excepcionalmente alta.
Ele reduziu a previsão de crescimento da zona do euro no ano que vem dos 6,1% estimados em julho para 4,2%, e viu um crescimento de 3% em 2022 na esteira da recessão inédita de 7,8% deste ano.
A Comissão Europeia disse que sua previsão supôs que as restrições relacionadas à Covid permanecerão em certa medida até 2022, mas que serão suavizadas gradualmente no ano que vem e que seu impacto econômico diminuirá ao longo do tempo.
A previsão também faz a suposição técnica de que não haverá um acordo comercial entre a UE e o Reino Unido em vigor em 1º de janeiro de 2021, quando o atual período de transição terminar, e que o comércio se baseará nos termos da Organização Mundial do Comércio (OMC).
SEGUNDA ONDA NO 4º TRIMESTRE
A Comissão Europeia acredita que a economia da zona do euro contrairá 0,1% no último trimestre na comparação com os três meses anteriores devido às novas restrições adotadas para conter a segunda onda da pandemia.
Irlanda, França e Bélgica devem ser as mais atingidas pela segunda onda da Covid-19: a economia irlandesa deve contrair 1,1% na comparação trimestral, a francesa 1% e a belga 0,7%.
Mas a Alemanha, a maior economia do bloco, deve resistir bem à tormenta, registrando uma expansão de 0,6% nos últimos três meses do ano sobre o período anterior, segundo a Comissão.
A inflação da zona do euro, que o Banco Central Europeu quer manter abaixo, mas próximo dos 2% no médio prazo, deve permanecer em 0,3% neste ano, aumentando para 1,1% em 2021 e 1,3% em 2022.
Graças aos esquemas governamentais de trabalho reduzido adotados no início da pandemia, o desemprego da zona do euro deve passar dos 7,5% de 2019 para somente 8,3% neste ano, apesar da recessão profunda – mas a taxa deve subir para 9,3% em 2021 e voltar a cair para 8,9% em 2022.
Mas a Comissão prevê que a pandemia abalará as finanças públicas – o déficit orçamentário agregado da zona do euro subirá para 8,8% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.
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