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Número de desempregados no Brasil chega 14,4 mi, máxima em 9 anos

Publicado 30.04.2021, 09:48
© Reuters. Número de desempregados no Brasil chega 14,4 mi

Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - O número de desempregados no Brasil voltou a crescer no trimestre encerrado em fevereiro e chegou ao maior nível em nove anos, com o mercado de trabalho ainda marcado pela informalidade em meio ao recrudescimento da pandemia de Covid-19 no país.

A taxa de desemprego foi a 14,4% nos três meses até fevereiro, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 14,1% no trimestre imediatamente anterior.

Pesquisa da Reuters apontou que a expectativa para a taxa apurada pela Pnad Contínua era de 14,5%, depois de a taxa ter ficado nos três meses até janeiro em 14,2%.

O mercado de trabalho, que costuma ser o último a se recuperar em tempos de crise chegou a mostrar alguma força no final do ano passado. Mas agora enfrenta uma grave piora da pandemia, com o Brasil sendo considerado o epicentro da Covid-19.

O número de pessoas desempregadas no Brasil nos três meses até fevereiro chegou a 14,423 milhões, o maior contingente desde 2012, início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

O número representa alta de 2,9% sobre o trimestre até novembro e de 16,9% ante o mesmo período de 2020.

"Já é possível notar uma pressão maior com 14,4 milhões de pessoas procurando trabalho. Não houve, nesse trimestre, uma geração significativa de postos de trabalho, o que também foi observado na estabilidade de todas as atividades econômicas, muitas ainda retendo trabalhadores, mas outras já apontando um processo de dispensa como o comércio, a indústria e alojamentos e alimentação", explicou a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.

Enquanto isso, o total de pessoas ocupadas avançou apenas 0,4% entre dezembro e fevereiro na comparação com o trimestre anterior, e caiu 8,3% sobre o mesmo período do ano passado, chegando a 85,899 milhões de trabalhadores.

© Reuters. Número de desempregados no Brasil chega 14,4 mi

Esse avanço no contingente de ocupados continuou se dando por meio da informalidade. Os empregados no setor privado com carteira de trabalho caíram 0,9% sobre o trimestre de setembro a novembro, enquanto os que não tinham carteira assinada cresceram 0,6%.

Já os trabalhadores por conta própria chegaram a 23,653 milhões no trimestre encerrado em fevereiro, o que representa uma alta de 3,1% sobre o período anterior

"O trimestre volta a repetir a preponderância do trabalho informal, reforçando movimentos que já vimos em outras divulgações - a importância do trabalhador por conta própria para a manutenção da ocupação", completou Beringuy.

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