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Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA recuam; PIB do 2º tri é mantido

Publicado 29.09.2022, 09:51
© Reuters. Pessoas procuram agência de desemprego em Frankfort, EUA
17/06/2020. REUTERS/Bryan Woolston

WASHINGTON (Reuters) - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu inesperadamente na semana passada uma vez que o mercado de trabalho continua resiliente, apesar dos aumentos de juros pelo Federal Reserve e desaceleração da demanda.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 16.000, para 193.000 na semana encerrada em 24 de setembro, disse o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Os dados da semana anterior foram revisados para mostrar 4.000 pedidos a menos do que o informado anteriormente. Economistas consultados pela Reuters projetavam 215.000 solicitações para a última semana.

Embora tenha havido relatos de algumas empresas que demitiram trabalhadores, os pedidos permaneceram na ponta mais baixa da faixa de 168.000 a 252.000 para este ano.

Economistas dizem que a maioria dos empregadores está acrescentando trabalhadores depois de passar por dificuldades na contratação no ano passado, já que a pandemia da Covid-19 forçou algumas pessoas a saírem da força de trabalho.

Eles esperam que as empresas recuem nas contratações antes de recorrerem a cortes generalizados de empregos.

O banco central dos Estados Unidos aumentou na semana passada sua taxa de juros em 75 pontos-base, seu terceiro aumento consecutivo por essa margem, e sinalizou mais altas a neste ano. Desde março, o Fed elevou sua taxa de juros de quase zero para a faixa atual de 3,00% a 3,25%.

Havia 11,2 milhões de vagas abertas no final de julho, com dois empregos para cada pessoa desempregada.

© Reuters. Pessoas procuram agência de desemprego em Frankfort, EUA
17/06/2020. REUTERS/Bryan Woolston

O mercado de trabalho forte está ajudando a manter a economia. Embora um relatório separado do Departamento de Comércio nesta quinta-feira tenha confirmado que a economia contraiu no primeiro semestre deste ano, ela não está em recessão.

O Produto Interno Bruto caiu a uma taxa anualizada de 0,6% a no segundo trimestre, em dado não revisado, disse o governo em sua terceira estimativa do PIB. A economia contraiu a uma taxa de 1,6% no primeiro trimestre.

(Reportagem de Lucia Mutikani)

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